Revendo conceitos - porque mudam a todo momento - estou muito decepcionado ou desiludido da vida.
Não há nada de bom que se possa contar, compartilhar.
Não há uma notícia que alegre as pessoas, que eleve os espíritos de bondade e humanidade...
Governos maliciosos, povos submissos a miséria e reprimido por leis que só os de bem cumprem.
Intolerância religiosa que gera guerras e todo tipo de genocídio moderno, do estupro de crianças ao extermínio filmado e divulgado como forma de direito, como se fosse a vontade de seu deus.
O poder do mundo, o maior deles agora estará nas mãos de um louco, assim penso sobre o Trump.
Um ferocista, malicioso, racista e dominador déspota. Assim se apresentou a minha sabedoria, minha visão sobre ele.
Aqui perto, nas ruas próximas, bandidos de todos os naipes e estirpes se vangloriam de liberdade e violência. Roubam ao amanhecer, sem incômodos, pessoas que saem de casa para seus afazeres. Todos os dias, nos mesmos lugares, nos mesmos bairros, sem hora certa ou tempo estipulado e sem medo ser feliz. Eles ganham sempre... Nós, acuados, precisamos ficar presos em casa mas nem sempre é possível.
E os estadistas, responsáveis por gerir quem nos defendem, querem deles tirar mais em impostos e falcatruas. Uma coisa leva a outra e o cidadão fica sem seus pertences cada vez que vai a rua, quando não ficam sem suas vidas, mesmo entregando o que lhe tomam...
Estou enojado com a vida...
Esses dias pensei em meus orgulhos, o que plantei e colhi ao longo desses quase 60 anos.
Em memória, comecei por agradecer a quem me ajudou para conseguir algumas coisas.
Depois me orgulhei de alguns feitos conseguidos por minha determinação e sorte.
Somei e dividi mas não encontrei positividade. Nada fui ou sou que possa orgulhar alguém ou a mim mesmo.
Ser... Somente ser o que se é. A vida... Ah, a vida! Se soubéssemos o que ela é, o que nos reserva. "Um ser apenas", foi meu título em outra hospedagem. O mundo gira e a vida acompanha esse girar. Hoje somos e estamos onde amanhã poderemos voltar... (Dez, 25 - 2006)
O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano
Sem Nação
Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder.
A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam.
Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir.
AQUI JAZ BRASIL.
quarta-feira, novembro 09, 2016
segunda-feira, outubro 31, 2016
Registrando
Em pleno Halloween aqui estou eu tentando escrever alguma coisa que me faça sentido.
Esses dias, pensando longe do computador, até tive boas ideias para tema mas não me lembro. Juro.
Ainda sob auspícios da malandragem forçada, pelo auxílio desemprego, pela crise enorme, a política que não se resolve, só vejo futuro de planejamento apertado, de milagres com as contas, abandono de muitas coisas que ainda faz parte de minha vida atual.
Era para ter ido a Ribeirão Preto ver meu irmão mais velho em seu aniversário no último dia 23... Tudo fora de planos.
Perdemos a sua ex esposa dias antes, o que me deu umas faltas no orçamento e a desistência de meu outro irmão em me acompanhar.
Estou muito incomodado com o meu ganho de peso, consequência da fase atual vivida, que atrapalha muito o que mais gosto de fazer, meu futebol com os amigos. Não sei o que fazer e isso é maior ainda na causa do incômodo.
A idade chegou mas ainda me sinto um pouquinho vivo. Tenho desejo...
Só não consigo desligar a minha concepção de modelo sexual, minhas boas lembranças, e assim encarar qualquer coisa que se aventure a se aproximar. Creia-me, sei bem o que passa pela minha cabeça e não sou mais um garoto. Não daria certo.
Em casa, a vontade de mudanças.
Queria sair de meu apartamento e troca-lo por uma casa perto de meu filho mais velho.
Estou vendendo o apartamento.
Estou vendendo meu carro.
Estou vendendo uma chuteira Mizuno novinha...
Pareço o personagem do Moacyr Franco na Praça é Nossa, SBT.
Vamos falar das bruxas...
Ah, essas criaturas!!!!
Acho que fui enfeitiçado há anos por uma delas.
Fiz parte de sua vida mas creio que o feitiço se fez presente a menor proximidade nossa em todos esses anos com consequências como meu infarto, meu emprego...
Mesmo assim, ainda vivo esse feitiço de paixão inigualável.
A vida não se faz muito generosa em realidades e eu estou ficando sem sonhos... A minha bruxa sumiu de novo.
Quem sabe por saber do encanto, das consequências, dos maus a mim determinados.
Seu feitiço sempre me foi muito caro mas, como foi gostoso...
Esses dias, pensando longe do computador, até tive boas ideias para tema mas não me lembro. Juro.
Ainda sob auspícios da malandragem forçada, pelo auxílio desemprego, pela crise enorme, a política que não se resolve, só vejo futuro de planejamento apertado, de milagres com as contas, abandono de muitas coisas que ainda faz parte de minha vida atual.
Era para ter ido a Ribeirão Preto ver meu irmão mais velho em seu aniversário no último dia 23... Tudo fora de planos.
Perdemos a sua ex esposa dias antes, o que me deu umas faltas no orçamento e a desistência de meu outro irmão em me acompanhar.
Estou muito incomodado com o meu ganho de peso, consequência da fase atual vivida, que atrapalha muito o que mais gosto de fazer, meu futebol com os amigos. Não sei o que fazer e isso é maior ainda na causa do incômodo.
A idade chegou mas ainda me sinto um pouquinho vivo. Tenho desejo...
Só não consigo desligar a minha concepção de modelo sexual, minhas boas lembranças, e assim encarar qualquer coisa que se aventure a se aproximar. Creia-me, sei bem o que passa pela minha cabeça e não sou mais um garoto. Não daria certo.
Em casa, a vontade de mudanças.
Queria sair de meu apartamento e troca-lo por uma casa perto de meu filho mais velho.
Estou vendendo o apartamento.
Estou vendendo meu carro.
Estou vendendo uma chuteira Mizuno novinha...
Pareço o personagem do Moacyr Franco na Praça é Nossa, SBT.
Vamos falar das bruxas...
Ah, essas criaturas!!!!
Acho que fui enfeitiçado há anos por uma delas.
Fiz parte de sua vida mas creio que o feitiço se fez presente a menor proximidade nossa em todos esses anos com consequências como meu infarto, meu emprego...
Mesmo assim, ainda vivo esse feitiço de paixão inigualável.
A vida não se faz muito generosa em realidades e eu estou ficando sem sonhos... A minha bruxa sumiu de novo.
Quem sabe por saber do encanto, das consequências, dos maus a mim determinados.
Seu feitiço sempre me foi muito caro mas, como foi gostoso...
sábado, outubro 15, 2016
Meu Ombro Amigo
Estou de volta.
Sempre que preciso ele me espera, me aconchega, deixa que eu desabafe o coração dolorido.
Este é meu cantinho, meu ombro amigo que criei há alguns anos e que tenho deixado de lado nos últimos anos...
Mas sempre posso contar com ele. Ele me quer.
Dói muito os dias atuais... Ele está aqui para me ouvir.
Mas decido não esmiuçar os reflexos de crises, do país, das coisas da vida mesmo.
Estamos perdendo muito mais do que prevíamos.
Estamos sendo derrotados pelo tempo, inabalável, que nos toma quase tudo que somos.
Em meio a tantas coisas, esperamos por dias melhores, agarramos a sorte e rezamos para agradecer o que temos.
Em meio a tanto desalinho, perdendo as forças, seguimos porque não há outra forma de aceitar.
Perceber que não somos mais, não temos mais, não podemos mais, abala...
Saudades de você, minha cara...
Saudades de meu paizinho que me faz muita falta nessa hora...
Saudades que crescem porque "mãe", minha cunhada querida a quem eu chamava assim, nos deixou há uma semana brutalmente por um ataque cardíaco. O que consola é o não padecer como tantos outros...
Sempre que preciso ele me espera, me aconchega, deixa que eu desabafe o coração dolorido.
Este é meu cantinho, meu ombro amigo que criei há alguns anos e que tenho deixado de lado nos últimos anos...
Mas sempre posso contar com ele. Ele me quer.
Dói muito os dias atuais... Ele está aqui para me ouvir.
Mas decido não esmiuçar os reflexos de crises, do país, das coisas da vida mesmo.
Estamos perdendo muito mais do que prevíamos.
Estamos sendo derrotados pelo tempo, inabalável, que nos toma quase tudo que somos.
Em meio a tantas coisas, esperamos por dias melhores, agarramos a sorte e rezamos para agradecer o que temos.
Em meio a tanto desalinho, perdendo as forças, seguimos porque não há outra forma de aceitar.
Perceber que não somos mais, não temos mais, não podemos mais, abala...
Saudades de você, minha cara...
Saudades de meu paizinho que me faz muita falta nessa hora...
Saudades que crescem porque "mãe", minha cunhada querida a quem eu chamava assim, nos deixou há uma semana brutalmente por um ataque cardíaco. O que consola é o não padecer como tantos outros...
Que esteja na paz do Senhor, Fernanda!!!
quinta-feira, setembro 01, 2016
Tempos Difíceis... Anunciados Foram.
E de volta aqui estou.
É minha cara, meu caminho dos últimos anos, meses, dias... E cheguei aqui. E voltei para escrever o que o coração sente e, confuso, nem sabe dizer.
Este é meu canto.
Este é o meu ombro onde chorei e choro, onde tenho refúgio, onde posso me encontrar.
Então volto para contar mais um pedaço de mim.
Antes, preciso situar as coisas a minha volta, nesse mundo chamado Brasil.
Brigas e intrigas políticas culminaram no impeachment da presidenta Dilma, do PT e aliados, em meio a muitas, mas muitas falcatruas que trouxeram a desordem e o caos que passamos atuais.
Dos doze milhões de desempregados eu faço parte há um mês, consequência desses abutres do povo que se escondem atrás de uma tal DEMOCRACIA para fazerem o que estamos assistindo de pé, em ordem, como não deveria acontecer.
Eu ouvi há algum tempo que as Forças Armadas, aquelas que tomaram por muito menos o poder em outros tempos, não aparecem agora porque tratam de outros assuntos as quais são responsáveis.
Incrédulo, assisti a prisão de três cabos do exército transportando maconha, quase atravessando o país, num caminhão do EB e armados, uniformizados, documentados...
Eu que tanto clamei por eles, começo a crer que se estão calados é porque realmente fazem parte de alguma negociação do que se instalou de sujo após seu Regime ser trocado pela tal Democracia.
Preconizei a falta de meu emprego.
Sabia que iria acontecer alguma coisa comigo, com a minha vida pacata de cidadão, quase aposentado, acomodado no tempo com a vida conformado. Afinal, não foi o infarto em janeiro e quatro stent's no peito que me fizeram parar ainda...
O meu temor porém é maior pelos meus.
Uma tal Uber atazana a vida do meu mais novo e sua luta para conseguir seu táxi, suas coisas, ordenadamente e honestamente.
Concorrência desleal e danosa que hei de ver apodrecer a cair como fruta madura...
Essa semana ainda um pai matou esposa e dois filhos, depois se matou.
Em uma carta, dizia que precisava dar fim ao sofrimento deles antes que acontecesse o que temia.
Louco pelo ego, tirou dele o seu tesouro, seu mundo, por temer que este mudasse se ele perdesse seu emprego. Visse sua vida mudar. Não suportou a visão de um futuro que sentiu próximo porque nada havia ainda acontecido.
Foi loucura precoce? Egoísmo total e fanático?
O que define tal acontecimento? Quem explica? Os dias de hoje????
Mas, um êxodo destemido e insistente leva muitos a mostrar a força do SER em tais horas difíceis.
Eles continuam buscando, contra tudo e contra todos, desafiadoramente, a vida.
E vão motivados somente por uma coisa chamada ESPERANÇA... Religiosamente, cada um com a sua, seguem em busca de melhores dias contando com sua FÉ.
Que eles sirvam de exemplo ao mundo sórdido que se mostra a todos.
Festas se realizam como Olimpíadas quando milhões tentam fugir do horror de guerras, da miséria e do desespero.
Aqui, deste país ainda abençoado onde muitos não deveriam habitar, peço por todos nós, pecadores, a misericórdia divina.
É minha cara, meu caminho dos últimos anos, meses, dias... E cheguei aqui. E voltei para escrever o que o coração sente e, confuso, nem sabe dizer.
Este é meu canto.
Este é o meu ombro onde chorei e choro, onde tenho refúgio, onde posso me encontrar.
Então volto para contar mais um pedaço de mim.
Antes, preciso situar as coisas a minha volta, nesse mundo chamado Brasil.
Brigas e intrigas políticas culminaram no impeachment da presidenta Dilma, do PT e aliados, em meio a muitas, mas muitas falcatruas que trouxeram a desordem e o caos que passamos atuais.
Dos doze milhões de desempregados eu faço parte há um mês, consequência desses abutres do povo que se escondem atrás de uma tal DEMOCRACIA para fazerem o que estamos assistindo de pé, em ordem, como não deveria acontecer.
Eu ouvi há algum tempo que as Forças Armadas, aquelas que tomaram por muito menos o poder em outros tempos, não aparecem agora porque tratam de outros assuntos as quais são responsáveis.
Incrédulo, assisti a prisão de três cabos do exército transportando maconha, quase atravessando o país, num caminhão do EB e armados, uniformizados, documentados...
Eu que tanto clamei por eles, começo a crer que se estão calados é porque realmente fazem parte de alguma negociação do que se instalou de sujo após seu Regime ser trocado pela tal Democracia.
Preconizei a falta de meu emprego.
Sabia que iria acontecer alguma coisa comigo, com a minha vida pacata de cidadão, quase aposentado, acomodado no tempo com a vida conformado. Afinal, não foi o infarto em janeiro e quatro stent's no peito que me fizeram parar ainda...
O meu temor porém é maior pelos meus.
Uma tal Uber atazana a vida do meu mais novo e sua luta para conseguir seu táxi, suas coisas, ordenadamente e honestamente.
Concorrência desleal e danosa que hei de ver apodrecer a cair como fruta madura...
Essa semana ainda um pai matou esposa e dois filhos, depois se matou.
Em uma carta, dizia que precisava dar fim ao sofrimento deles antes que acontecesse o que temia.
Louco pelo ego, tirou dele o seu tesouro, seu mundo, por temer que este mudasse se ele perdesse seu emprego. Visse sua vida mudar. Não suportou a visão de um futuro que sentiu próximo porque nada havia ainda acontecido.
Foi loucura precoce? Egoísmo total e fanático?
O que define tal acontecimento? Quem explica? Os dias de hoje????
Mas, um êxodo destemido e insistente leva muitos a mostrar a força do SER em tais horas difíceis.
Eles continuam buscando, contra tudo e contra todos, desafiadoramente, a vida.
E vão motivados somente por uma coisa chamada ESPERANÇA... Religiosamente, cada um com a sua, seguem em busca de melhores dias contando com sua FÉ.
Que eles sirvam de exemplo ao mundo sórdido que se mostra a todos.
Festas se realizam como Olimpíadas quando milhões tentam fugir do horror de guerras, da miséria e do desespero.
Aqui, deste país ainda abençoado onde muitos não deveriam habitar, peço por todos nós, pecadores, a misericórdia divina.
Misericórdia, Senhor!!!
domingo, fevereiro 07, 2016
FIM DE FÉRIAS
Domingo de carnaval, fevereiro de 2016.
Este carnaval é um marco para mim, minhas férias.
Minha e da D.Leila, que conseguiu a sua primeira em 14 anos de trabalho.
O carnaval marca o fim das férias... Mas marca mais a minha vida.
Foi rápido, durou algum tempo, incomodou o dia todo e se juntou a meu estado febril de resfriado.
Foi numa quarta-feira, 13 de janeiro, terceiro dia de férias, tranquilidade total em Maricá... Aquela dor em forma de queimação no peito, sob o esterno, que me tirou a respiração e os movimentos foi diagnosticada na sexta-feira numa consulta na emergência do HCSG.
"O senhor vai ficar aqui com a gente no CTI. O senhor enfartou e precisa ser observado até mesmo fazer um cateterismo para ver o que aconteceu..." Falou uma menina de menos de 30 anos, num jaleco branco e o título de doutora. Dra Stéfany.
O cateterismo foi na segunda-feira.
A angioplastia indicada por ele na quinta-feira me colocou quatro stents dentro do peito...
Acima uma sala com equipamentos dos procedimentos e os stents e como são colocados dentro dos vasos entupidos...
Faltou a equipe do Dr. Sandro Brito que realizou com sucesso os procedimentos em meu coração, a quem agradeço muito e diria que não poderia ser melhor. Eles me transmitiram confiança e segurança para enfrentar os desafios.
Bem, o que queria marcar por aqui mesmo era o carnaval 2016.
Fim de minhas férias, que acabaram com a de Leila e me trouxeram coisas novas a vida... Uma delas é a grande incógnita sobre meu futuro.
Este carnaval é um marco para mim, minhas férias.
Minha e da D.Leila, que conseguiu a sua primeira em 14 anos de trabalho.
O carnaval marca o fim das férias... Mas marca mais a minha vida.
Foi rápido, durou algum tempo, incomodou o dia todo e se juntou a meu estado febril de resfriado.
Foi numa quarta-feira, 13 de janeiro, terceiro dia de férias, tranquilidade total em Maricá... Aquela dor em forma de queimação no peito, sob o esterno, que me tirou a respiração e os movimentos foi diagnosticada na sexta-feira numa consulta na emergência do HCSG.
"O senhor vai ficar aqui com a gente no CTI. O senhor enfartou e precisa ser observado até mesmo fazer um cateterismo para ver o que aconteceu..." Falou uma menina de menos de 30 anos, num jaleco branco e o título de doutora. Dra Stéfany.
O cateterismo foi na segunda-feira.
A angioplastia indicada por ele na quinta-feira me colocou quatro stents dentro do peito...
Acima uma sala com equipamentos dos procedimentos e os stents e como são colocados dentro dos vasos entupidos...
Faltou a equipe do Dr. Sandro Brito que realizou com sucesso os procedimentos em meu coração, a quem agradeço muito e diria que não poderia ser melhor. Eles me transmitiram confiança e segurança para enfrentar os desafios.
Bem, o que queria marcar por aqui mesmo era o carnaval 2016.
Fim de minhas férias, que acabaram com a de Leila e me trouxeram coisas novas a vida... Uma delas é a grande incógnita sobre meu futuro.
quarta-feira, dezembro 23, 2015
De Saudade Daqui
E lá se vai mais um ano...
Resolvi escrever com saudade de meu cantinho tão abandonado. Afinal, no dia 25 ele completa mais um niver.
E lembrando da madrinha, linda e sempre iluminada, comparo as mudanças na vida dela com o tempo que tem agora de vida meu blog... Foram muitas.
Conquistas e realizações na vida daquele Ser de luz que aprendi a gostar, respeitar, admirar e que agora preciso ficar só acompanhando, sem uma palavra.
Mas é bom vê-la brilhando sempre em sua beleza e feliz.
Sempre foi virtual mesmo meus contatos com ela.
Grande incentivadora, afetuosa e decidida, a madrinha desse blog merece muito da felicidade que está vivendo.
Agora vamos lá: a saudade de meu cantinho (relapso pela vida deixei aqui de vir) e os fatos desse ano que está para findar me fizeram lembrar que posso e devo desabafar, mostrar a minha dor, meus feitos, minhas alegrias, por aqui, onde fiz de ombro muitas vezes por esses anos. Meu amigo.
2015...
Logo de cara perdi meu paizinho, em janeiro depois de sofrer um bocado em seus últimos dias de vida. E pensar que foi embora por causa de sua própria e maior virtude: a mente.
Sua perfeita saúde e sua mente privilegiada não se dispuseram a aceitar as limitações da idade.
Ele queria e sabia ter condições de fazer tudo que sempre fez até então mas o corpo deu sinais de limites e por não aceitar, por não abrir mão de sua independência, se trancou e deixou a tal depressão tomar conta bem devagarzinho, sem ninguém perceber ou poder fazer alguma coisa que o demovesse daquelas respostas felizes ao telefone de "estar tudo bem"...
Dolorido, meu paizinho. Seu filho se sentiu dolorido em deixar você ir assim.
Superando a perda, recobrando os sentidos, a vida só tinha graça por meus netinhos.
Eles foram e são a nossa força de seguir.
Davi cresce bastante e tem personalidade forte. Mente sempre ligada em tudo a sua volta.
Adora estar na frente, se apresentar, curtir festas, dançar e todos os tipos de instrumentos experimentar tocar.
Em casa está sempre acompanhado de muita gente e tem os avós e parentes maternos que fazem qualquer negócio por uma festa, por reuniões, por uma viagem.
No colégio, foi ganhando seu lugar de líder, assim conta seus pais.
Matheus surpreende por sua doçura e tranquilidade e por sua inteligência.
Ao contrário do Davi, cresce o menino em um espaço pequeno, somente com sua mãe e seus brinquedos, dia e noite. Mas ele muito bonzinho e muito bem cuidado. Bom de boca, esperto e amoroso demais.
Foi um ano de muitas perdas. De entes queridos aos artistas que gostávamos ou passamos a admirar que nos deixaram.
Foi um ano de mudanças na natureza tão temida por mim. A seca que ameaça, o calor infernal que traz as tormentas e fatores que não aconteciam neste nosso país abençoado como tornados, enchentes catastróficas e outros mais.
No carnaval, fora de casa que é raro em meus dias, a força do vento de uma tempestade arrancou a janela da sala do lugar, quebrou muita coisa e nos deixou mais neuróticos ainda.
O fiasco da Copa do Mundo que marcará para sempre mais uma geração como a de cinquenta e o seu legado tão cantado em verso e prosa que foi engolido em gastos aviltantes para sobrar pelo menos três elefantes brancos espalhados no país. O dinheiro público começou a ganhar o caminho ralo.
Muita facilidade, muitos se aproveitando da riqueza que o povo conseguiu fazer, o ralo começou a ser descoberto. Políticos e ladrões unidos começaram a se enfrentar e mergulharam numa crise ímpar tudo até aqui conquistado pelo povo.
A Petrobrás foi consumida em dívidas e parou sonhos e expectativas de muita gente.
Os ratos, esses continuam por aí. Alguns presos só para dissimular e entregar esquemas, tipo: "não vou segurar sozinho..."
E nós chegamos ao caos.
Aperta o cinto da Previdência para não aposentarem-se os que agora poderiam e não podem mais.
Na rua milhares de trabalhadores e o que seria Polo Petroquímico vai ser Usina de Gás em dois ou três anos...
O momento atual é de desemprego em massa e total descaso com a Saúde no Estado, fechando as portas a quem precisa, não pagando a quem trabalha.
Mas as obras de uma famigerada Olimpíadas ainda não pararam e tornam cada dia mais difícil a quem precisa se deslocar pela cidade.
COPA e OLIMPÍADAS num país que não tem Saúde nem Educação.
O general Figueiredo me traz a certeza de sentir sua falta no poder quando mandou Havelange enfiar uma copa em 1983 naquele lugar... E dizem, morreu pobre.
Chega.
Quero falar de uma coisa mais, digamos, suave.
Este blog foi criado pela minha solidão, meus desencantos e desalentos de um tempo que vivi após uma tempestade em minha vida.
Essa tempestade tem nome, endereço e está bem, Graças a Deus...
Aqui cantei as minhas mágoas, minhas dores, minhas saudades e segui meu caminho recluso para superar os erros e conseguir equilibrar a vida outra vez.
Muitas histórias, pedidos, recordações, sempre me referindo a mulher que me trouxe até aqui como "aquela moça". No meio deste encontro surgiu um fruto do qual sentia muito e acompanhava, digamos assim, de longe. Natais, aniversários, ano após ano, pedindo sempre a Deus que lhe desse luz e paz e estendesse a quem ela dependia.
Nos últimos meses deste ano, acontecimentos a minha volta me tornaram mais cético, menos esperançoso da vida. A perda de meu pai, as lutas diárias, as incertezas da vida e a realidade me fizeram pensar em meu tempo por aqui na Terra.
De repente, surtei em busca de alguma coisa que sempre quis e, em meio a uma situação de crise, troquei meu carro por um que gostaria de ter, antes que acabasse o meu tempo.
Mas esse elemento foi um marco, posso assim definir, por uma razão que até me deixa cabreiro, assustado por minhas previsões.
Pensei em perdão. Perdoar para ser perdoado...
Então, do nada também, como uma assombração, a coisa começou a acontecer.
Primeiro numa foto somente da sua sombra. Meses depois, um comentário em site onde apareço em uma foto.
Agora nos falamos pelo virtual.
Conversamos bastante mas moderadamente, como se não existisse o passado. Como se uma nova velha amizade.
Acho que presente maior não poderia querer dela. Aquela moça...
Muitos anos se passaram sem que delas tivesse notícias.
Muitas coisas me definiram o modo de viver. Meu caminho curto e restrito por minha vontade.
Muito queria poder falar agora mas, creio que, de alguma forma, o tempo agiu nos corações.
Ainda não tive uma imagem ou ouvi a voz daquela moça mas ela me deu o prazer de ver a garotinha que meu pai tanto perguntava antes de sua morte.
Hoje, dezoito anos de beleza e comportamento, estou aqui para dizer de meus medos e minhas angústias mas compensados por ver que aquela menininha que vi pela última vez aos três anos tem saúde e beleza.
Apesar de tudo, ela não sabe de mim e desse perdão. Não ousaria em chegar perto dela apesar de querer ouvir sua voz, vê-la caminhar, seus gestos, seus pensamentos...
Não posso estragar o presente com nada de meu passado.
Foi duro estar no caminho que escolhi e a espera também.
Precisava sim de mais esse impulso de vida.
Queria muito e ganhei esse presente de fim de ano.
Perdoar e ser perdoado não quer dizer que tenho que sair de meu caminho de retidão.
O tempo castiga com lembranças mas de vez em quando dá uma volta e meia na vida da gente trazendo algumas surpresas que nos faz felizes.
Sou grato a Deus e todos os Santos que me apeguei neste tempo que passou rápido.
Um tempo longínquo de muitas saudades, erros, lágrimas, desespero, e agora uma parte maior que se pode colher: o perdão.
Meu cantinho, me orgulho de poder te dizer isso.
Me orgulho de ter você comigo, sempre me ouvindo, vendo minhas lágrimas ao longo desses anos.
Agora, esse aniversário seu está marcado.
Resolvi escrever com saudade de meu cantinho tão abandonado. Afinal, no dia 25 ele completa mais um niver.

Conquistas e realizações na vida daquele Ser de luz que aprendi a gostar, respeitar, admirar e que agora preciso ficar só acompanhando, sem uma palavra.
Mas é bom vê-la brilhando sempre em sua beleza e feliz.
Sempre foi virtual mesmo meus contatos com ela.
Grande incentivadora, afetuosa e decidida, a madrinha desse blog merece muito da felicidade que está vivendo.
Agora vamos lá: a saudade de meu cantinho (relapso pela vida deixei aqui de vir) e os fatos desse ano que está para findar me fizeram lembrar que posso e devo desabafar, mostrar a minha dor, meus feitos, minhas alegrias, por aqui, onde fiz de ombro muitas vezes por esses anos. Meu amigo.
2015...
Logo de cara perdi meu paizinho, em janeiro depois de sofrer um bocado em seus últimos dias de vida. E pensar que foi embora por causa de sua própria e maior virtude: a mente.
Sua perfeita saúde e sua mente privilegiada não se dispuseram a aceitar as limitações da idade.
Ele queria e sabia ter condições de fazer tudo que sempre fez até então mas o corpo deu sinais de limites e por não aceitar, por não abrir mão de sua independência, se trancou e deixou a tal depressão tomar conta bem devagarzinho, sem ninguém perceber ou poder fazer alguma coisa que o demovesse daquelas respostas felizes ao telefone de "estar tudo bem"...
Dolorido, meu paizinho. Seu filho se sentiu dolorido em deixar você ir assim.
Superando a perda, recobrando os sentidos, a vida só tinha graça por meus netinhos.
Eles foram e são a nossa força de seguir.
Davi cresce bastante e tem personalidade forte. Mente sempre ligada em tudo a sua volta.
Adora estar na frente, se apresentar, curtir festas, dançar e todos os tipos de instrumentos experimentar tocar.
Em casa está sempre acompanhado de muita gente e tem os avós e parentes maternos que fazem qualquer negócio por uma festa, por reuniões, por uma viagem.
No colégio, foi ganhando seu lugar de líder, assim conta seus pais.
Matheus surpreende por sua doçura e tranquilidade e por sua inteligência.
Ao contrário do Davi, cresce o menino em um espaço pequeno, somente com sua mãe e seus brinquedos, dia e noite. Mas ele muito bonzinho e muito bem cuidado. Bom de boca, esperto e amoroso demais.
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Vovô bobão... |
Foi um ano de muitas perdas. De entes queridos aos artistas que gostávamos ou passamos a admirar que nos deixaram.
Foi um ano de mudanças na natureza tão temida por mim. A seca que ameaça, o calor infernal que traz as tormentas e fatores que não aconteciam neste nosso país abençoado como tornados, enchentes catastróficas e outros mais.
No carnaval, fora de casa que é raro em meus dias, a força do vento de uma tempestade arrancou a janela da sala do lugar, quebrou muita coisa e nos deixou mais neuróticos ainda.
O fiasco da Copa do Mundo que marcará para sempre mais uma geração como a de cinquenta e o seu legado tão cantado em verso e prosa que foi engolido em gastos aviltantes para sobrar pelo menos três elefantes brancos espalhados no país. O dinheiro público começou a ganhar o caminho ralo.
Muita facilidade, muitos se aproveitando da riqueza que o povo conseguiu fazer, o ralo começou a ser descoberto. Políticos e ladrões unidos começaram a se enfrentar e mergulharam numa crise ímpar tudo até aqui conquistado pelo povo.
A Petrobrás foi consumida em dívidas e parou sonhos e expectativas de muita gente.
Os ratos, esses continuam por aí. Alguns presos só para dissimular e entregar esquemas, tipo: "não vou segurar sozinho..."
E nós chegamos ao caos.
Aperta o cinto da Previdência para não aposentarem-se os que agora poderiam e não podem mais.
Na rua milhares de trabalhadores e o que seria Polo Petroquímico vai ser Usina de Gás em dois ou três anos...
O momento atual é de desemprego em massa e total descaso com a Saúde no Estado, fechando as portas a quem precisa, não pagando a quem trabalha.
Mas as obras de uma famigerada Olimpíadas ainda não pararam e tornam cada dia mais difícil a quem precisa se deslocar pela cidade.
COPA e OLIMPÍADAS num país que não tem Saúde nem Educação.
O general Figueiredo me traz a certeza de sentir sua falta no poder quando mandou Havelange enfiar uma copa em 1983 naquele lugar... E dizem, morreu pobre.
Chega.
Quero falar de uma coisa mais, digamos, suave.
Este blog foi criado pela minha solidão, meus desencantos e desalentos de um tempo que vivi após uma tempestade em minha vida.
Essa tempestade tem nome, endereço e está bem, Graças a Deus...
Aqui cantei as minhas mágoas, minhas dores, minhas saudades e segui meu caminho recluso para superar os erros e conseguir equilibrar a vida outra vez.
Muitas histórias, pedidos, recordações, sempre me referindo a mulher que me trouxe até aqui como "aquela moça". No meio deste encontro surgiu um fruto do qual sentia muito e acompanhava, digamos assim, de longe. Natais, aniversários, ano após ano, pedindo sempre a Deus que lhe desse luz e paz e estendesse a quem ela dependia.
Nos últimos meses deste ano, acontecimentos a minha volta me tornaram mais cético, menos esperançoso da vida. A perda de meu pai, as lutas diárias, as incertezas da vida e a realidade me fizeram pensar em meu tempo por aqui na Terra.
De repente, surtei em busca de alguma coisa que sempre quis e, em meio a uma situação de crise, troquei meu carro por um que gostaria de ter, antes que acabasse o meu tempo.
Mas esse elemento foi um marco, posso assim definir, por uma razão que até me deixa cabreiro, assustado por minhas previsões.
Pensei em perdão. Perdoar para ser perdoado...
Então, do nada também, como uma assombração, a coisa começou a acontecer.
Primeiro numa foto somente da sua sombra. Meses depois, um comentário em site onde apareço em uma foto.
Agora nos falamos pelo virtual.
Conversamos bastante mas moderadamente, como se não existisse o passado. Como se uma nova velha amizade.
Acho que presente maior não poderia querer dela. Aquela moça...
Muitos anos se passaram sem que delas tivesse notícias.
Muitas coisas me definiram o modo de viver. Meu caminho curto e restrito por minha vontade.
Muito queria poder falar agora mas, creio que, de alguma forma, o tempo agiu nos corações.
Ainda não tive uma imagem ou ouvi a voz daquela moça mas ela me deu o prazer de ver a garotinha que meu pai tanto perguntava antes de sua morte.
Hoje, dezoito anos de beleza e comportamento, estou aqui para dizer de meus medos e minhas angústias mas compensados por ver que aquela menininha que vi pela última vez aos três anos tem saúde e beleza.
Apesar de tudo, ela não sabe de mim e desse perdão. Não ousaria em chegar perto dela apesar de querer ouvir sua voz, vê-la caminhar, seus gestos, seus pensamentos...
Não posso estragar o presente com nada de meu passado.
Foi duro estar no caminho que escolhi e a espera também.
Precisava sim de mais esse impulso de vida.
Queria muito e ganhei esse presente de fim de ano.
Perdoar e ser perdoado não quer dizer que tenho que sair de meu caminho de retidão.
O tempo castiga com lembranças mas de vez em quando dá uma volta e meia na vida da gente trazendo algumas surpresas que nos faz felizes.
Sou grato a Deus e todos os Santos que me apeguei neste tempo que passou rápido.
Um tempo longínquo de muitas saudades, erros, lágrimas, desespero, e agora uma parte maior que se pode colher: o perdão.
Meu cantinho, me orgulho de poder te dizer isso.
Me orgulho de ter você comigo, sempre me ouvindo, vendo minhas lágrimas ao longo desses anos.
Agora, esse aniversário seu está marcado.
sexta-feira, outubro 16, 2015
Rapidinha
E aqui de novo eu venho. Afinal, esse é meu ombro amigo ainda, apesar de tê-lo deixado um pouco de lado...
E aqui chego para desabafar os meus defeitos, as minhas dores, as minhas aflições e medos.
Me pego tristonho, frustrado, sem sentido para essa vida...
Nos dias atuais, vivemos sob efeito do medo.
O medo é geral e em todos os sentidos. Me tira o sono, me atrapalha o descanso, me torna amargo e sem esperança de futuro.
E além daqueles políticos que me avaliam como otário e nos tira tudo que podem para cobrir os seus rombos com Copa do Mundo e Olimpíadas fora os roubos, tem os carinhas que enfrentam a polícia, o exército e quem mais vier, escudados por chamadas "comunidades" que lhe dão força e proteção.
Por qualquer motivo essas comunidades fecham trânsitos, queimam ônibus, promovem o terror para os cidadãos que não são da comunidade, ou seja, em forma de protestar contra quem tem o que eles não tem, pura inveja, despeito, etc.
A insegurança tem níveis de barbáries em todo esse país, mas falo aqui dessa terrinha (Deus me perdoe) de filhos da puta chamado Rio de Janeiro. Isso aqui é o inferno, literalmente...
Nem chegou o verão ainda. Quando ele chegar...
Enquanto isso, lá no sul...
E para ter isso aí, já se passou por outros fenômenos que se agravam cada vez mais.
Os ventos que atingiram 120Km/h nesta quarta-feira, vem sendo meu horror desde o carnaval passado, quando arrancou a janela de minha sala e fez um estrago.
Essa madrugada, segundo ouço agora no rádio, aconteceu um clarão sobre a região metropolitana ainda não explicado...
Ontem, para sair de casa, precisei saber com Ecoponte e Autopista Fluminense sobre a situação na rodovia BR 101, que sofria com manifestação de comunidade chamada Buraco do Boi...
Sem muitas orações, sem a presença de Deus no coração, não dá para encarar. Falta coragem para sair de casa. E olha que vou para o trabalho, por obrigação... Ainda que queira, não consigo tempo para tentar aposentadoria e também não tenho a mínima condição segura de que fico nesse emprego até conseguir o tal 95 anos exigidos pela lei...
Meus medos, aflições, são comuns para muita gente. Para mim, afeta a vida e me faz aterrorizado por tudo. Não sinto firmeza no futuro e rezo para que o verão passe logo mas aqui nesse inferno é verão o ano todo...
As coisas mais gostosas, meus remédios, crescem..
E eles são futuro. O futuro deles?
Eu quero. Porque vi tempos bem melhores que esses de democracia.
E aqui chego para desabafar os meus defeitos, as minhas dores, as minhas aflições e medos.
Me pego tristonho, frustrado, sem sentido para essa vida...
Nos dias atuais, vivemos sob efeito do medo.
O medo é geral e em todos os sentidos. Me tira o sono, me atrapalha o descanso, me torna amargo e sem esperança de futuro.
E além daqueles políticos que me avaliam como otário e nos tira tudo que podem para cobrir os seus rombos com Copa do Mundo e Olimpíadas fora os roubos, tem os carinhas que enfrentam a polícia, o exército e quem mais vier, escudados por chamadas "comunidades" que lhe dão força e proteção.
Por qualquer motivo essas comunidades fecham trânsitos, queimam ônibus, promovem o terror para os cidadãos que não são da comunidade, ou seja, em forma de protestar contra quem tem o que eles não tem, pura inveja, despeito, etc.
A insegurança tem níveis de barbáries em todo esse país, mas falo aqui dessa terrinha (Deus me perdoe) de filhos da puta chamado Rio de Janeiro. Isso aqui é o inferno, literalmente...
Nem chegou o verão ainda. Quando ele chegar...
Enquanto isso, lá no sul...
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Santa Catarina |
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Granizo em POA. |
Os ventos que atingiram 120Km/h nesta quarta-feira, vem sendo meu horror desde o carnaval passado, quando arrancou a janela de minha sala e fez um estrago.
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Olhem isso |
Ontem, para sair de casa, precisei saber com Ecoponte e Autopista Fluminense sobre a situação na rodovia BR 101, que sofria com manifestação de comunidade chamada Buraco do Boi...
Sem muitas orações, sem a presença de Deus no coração, não dá para encarar. Falta coragem para sair de casa. E olha que vou para o trabalho, por obrigação... Ainda que queira, não consigo tempo para tentar aposentadoria e também não tenho a mínima condição segura de que fico nesse emprego até conseguir o tal 95 anos exigidos pela lei...
Meus medos, aflições, são comuns para muita gente. Para mim, afeta a vida e me faz aterrorizado por tudo. Não sinto firmeza no futuro e rezo para que o verão passe logo mas aqui nesse inferno é verão o ano todo...
As coisas mais gostosas, meus remédios, crescem..
E eles são futuro. O futuro deles?
Deus seja louvado!!!!
E aí ainda preciso terminar falando sobre as coisas que nos chocam diariamente, como por exemplo o médico que foi preso por não querer atender a um paciente por não ter condições de trabalho no hospital. Chorando de revolta, ele afirmava isso, tentava mostrar... O Brasil todo viu e nada se faz.
Os policiais que são mortos em serviço ou não, tendo quem os crucifiquem como inimigos do povo, influência dessas tais comunidades dominadas, além de aproveitadores que se erguem para defender marginais, monstros e toda espécie de gente que não merece um prato de comida sequer que somos obrigados a pagar... Por aí vai.
As escolas, professores, universidades, etc... A míngua, pires na mão, ao Deus dará.
Muitos gastos e transtornos com obras sem fim para um simples evento mundial. Não vi ainda legado nenhum, melhoras qualquer que se possa anunciar para mim, por exemplo, que sou da região metropolitana. Pelo contrário. Ao fim da obra VLT, nenhum ônibus da baixada ou metrópole poderá acessar o Centro da cidade, assim foi anunciado. Melhora o que para nós???
O legado do chamado Porto Maravilha que começou por derrubar a Perimetral em função de turistas quando chegarem a cidade pelo porto verem a beleza que dizem fazer, quando todos sabem que ninguém, turista nenhum curte a não ser Copacabana, Cristo Redentor e muita mulher pelada na praia... Vão enganar outro.
Se lembro bem, apesar das direções de ensino serem para o contrário, no Regime Militar não via essa balbúrdia, esse terror nas ruas, essas "comunidades"... Presídios cheios? Tinha? alguém pode informar?
Eu quero. Porque vi tempos bem melhores que esses de democracia.
E lá pelo mundo?
Bombardeios, guerras de religião, Hamas, Estado Islâmico, crianças morrendo afogadas tentando fugir do horror, etc, etc...
Não tenho motivos para acreditar na vida.
Apresso-me em escrever sobre a minha vida, minha história, para tentar acreditar que até aqui cheguei nessa viagem. Talvez, e por causa de outro blog, tenho estado longe desse ombro amigo.
Mas ele me recebe bem sempre...
segunda-feira, abril 06, 2015
Um Texto Inspirador
"A
Vida e a Viagem de Trem
A
vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns
acidentes, agradáveis surpresas em muitos embarques e grandes tristezas em
alguns desembarques.
Quando nascemos, entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas pessoas, que julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco, nossos pais.
Infelizmente isso não é verdade, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituível. Isso porém não nos impedirá que durante o percurso, pessoas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos, filhos e amores inesquecíveis!
Muitas pessoas embarcarão nesse trem apenas a passeio, outras encontrarão no seu trajeto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontos a ajudar quem precise.
Vários dos viajantes quando desembarcam deixam saudades eternas, outros tantos quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros que se tornam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, portanto somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não nos impede é claro que possamos ir ao seu encontro. No entanto, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém ocupando aquele assento.
Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas, porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os outros passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender, porque provavelmente também fraquejaremos e com certeza haverá alguém que nos acudirá com seu carinho e sua atenção.
O grande mistério afinal é que nunca saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades. Acredito que sim, me separar de muitas amizades que fiz será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste com certeza... mas me agarro na esperança que em algum momento estarei na estação principal e com grande emoção os verei chegar. Estarão provavelmente com uma bagagem que não possuíam quando embarcaram e o que me deixará mais feliz será ter a certeza que de alguma forma eu fui uma grande colaboradora para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Amigos, façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranquila, que tenha valido a pena e que quando chegar a hora de desembarcarmos o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.
Quando nascemos, entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas pessoas, que julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco, nossos pais.
Infelizmente isso não é verdade, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituível. Isso porém não nos impedirá que durante o percurso, pessoas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos, filhos e amores inesquecíveis!
Muitas pessoas embarcarão nesse trem apenas a passeio, outras encontrarão no seu trajeto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontos a ajudar quem precise.
Vários dos viajantes quando desembarcam deixam saudades eternas, outros tantos quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros que se tornam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, portanto somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não nos impede é claro que possamos ir ao seu encontro. No entanto, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém ocupando aquele assento.
Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas, porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os outros passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender, porque provavelmente também fraquejaremos e com certeza haverá alguém que nos acudirá com seu carinho e sua atenção.
O grande mistério afinal é que nunca saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades. Acredito que sim, me separar de muitas amizades que fiz será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste com certeza... mas me agarro na esperança que em algum momento estarei na estação principal e com grande emoção os verei chegar. Estarão provavelmente com uma bagagem que não possuíam quando embarcaram e o que me deixará mais feliz será ter a certeza que de alguma forma eu fui uma grande colaboradora para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Amigos, façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranquila, que tenha valido a pena e que quando chegar a hora de desembarcarmos o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.
Mundo das mensagens.com"
Começar um livro a partir dessa leitura... Um livro que fala dessa nossa viagem, passageiro que sou, visto pela minha janela neste trem.
Se conseguir, terei alcançado mais um objetivo da viagem...
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É Sobre... Perdoar & Esquecer
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Então estou mais uma vez aqui. Cheguei a fazer dois rascunhos nesses últimos dias mas não completei o que queria escrever e deixei passar....