Sempre que preciso ele me espera, me aconchega, deixa que eu desabafe o coração dolorido.
Este é meu cantinho, meu ombro amigo que criei há alguns anos e que tenho deixado de lado nos últimos anos...
Mas sempre posso contar com ele. Ele me quer.
Dói muito os dias atuais... Ele está aqui para me ouvir.
Mas decido não esmiuçar os reflexos de crises, do país, das coisas da vida mesmo.
Estamos perdendo muito mais do que prevíamos.
Estamos sendo derrotados pelo tempo, inabalável, que nos toma quase tudo que somos.
Em meio a tantas coisas, esperamos por dias melhores, agarramos a sorte e rezamos para agradecer o que temos.
Em meio a tanto desalinho, perdendo as forças, seguimos porque não há outra forma de aceitar.
Perceber que não somos mais, não temos mais, não podemos mais, abala...
Saudades de você, minha cara...
Saudades de meu paizinho que me faz muita falta nessa hora...
Saudades que crescem porque "mãe", minha cunhada querida a quem eu chamava assim, nos deixou há uma semana brutalmente por um ataque cardíaco. O que consola é o não padecer como tantos outros...
Que esteja na paz do Senhor, Fernanda!!!
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