Sexta-feira, alguns minutos para às 22 horas: "Podíamos colocar o Altair para trabalhar de dia... Assim ele reclamava e quem sabe eles consertassem o ar condicionado."
Esse comentário eu ouvi na entrada do serviço, das meninas que estavam por sair, falando a respeito da falta de ar condicionado e da dificuldade que está sendo para trabalhar com o calor.
Aliás, oh lugarzinho FDP para fazer calor esse Rio... Só para não perder o costume.
De qualquer maneira, não fico satisfeito com a tal fama. Afinal, tenho contato com 4 ou 5 colegas e não por mais de 10 minutos, quando eles falam comigo.
Me sinto renegado, enjeitado por trabalhar à noite e sozinho.
O outro lado dessa moeda me faz crer que "estou muito velho" para lhe dar com essa gente. Acho que as pessoas não me entendem ou não querem minha presença por perto, uma vez que meus comentários para qualquer assunto é tido como reclamação. Assim pelo menos eu posso concluir.
Creio que foi por essa e por outras que andei me isolando do mundo.
E penso que devo ficar mais ainda.
E penso que devo ficar mais ainda.
Sábado, 00:30h: A TV anuncia a condenação do casal no caso Isabella.
Minha indignação fica pelo povo torcendo como se fosse a Copa do Mundo, na porta do Fórum ou em suas casas.
Só existe ou existiu esse crime em nosso País?
Porque outros milhares muito mais agressivos ao olhos de qualquer um fica "impune" ao desse povão babaca que vai para a porta de um julgamento como se fosse jogo do Curingão?
E outros criminosos? E as outras barbáries de nosso cotidiano?
E outros criminosos? E as outras barbáries de nosso cotidiano?
Parecia novela da Globo (que detesto desde pequeno) ou BBB (desculpe-me, minha linda) que é o que esse povão curte e toma como ensinamento para viver. O final todos já sabem... Ou já sabiam.
Os grandes traficantes e as atrocidades cometidas passam ao largo para esse povinho.
Os caras entram nas casas e matam a sague frio crianças pequeninas porque seus pais não prestam ou estão devendo e ninguém vai para porta de delegacia protestar.
A polícia (que também não é de se confiar muito por viver no meio que vivem) é sempre culpada pelas mortes nas "comunidades".
Se morre qualquer "camarada" respeitado fecha-se comércio, escolas e a boca (não a de fumo), que nunca pode abrir mesmo.
Se morre qualquer "camarada" respeitado fecha-se comércio, escolas e a boca (não a de fumo), que nunca pode abrir mesmo.
É esse o mesmo povo que estava com bandeirinhas, faixas, som e os cambáus a quatro esperando pelo final do julgamento. Teve um cara que veio do Piauí e ainda disse "estou aqui para ver a justiça ser feita em São Paulo"... No Piauí não tem crimes? E justiça?
A repercursão do caso foi por serem aquelas pessoas de classe média alta?
Ninguém se comoveu com o garotinho que encheram de agulhas?
Pelo menos nem mesmo se fala mais... Ora, vão enganar c...
Pelo menos nem mesmo se fala mais... Ora, vão enganar c...
"As leis existem para serem burladas" - ouvi ainda pequeno.
Ou é justo tudo que se vê e se sabe sobre tantas coisas por aí em matéria de leis e ordem?
Quem vai a porta do Congresso pressionar os Ali Babá e seus milhares de asséclas responsáveis pela miséria e pelas leis que regem a todos (inclusive eles próprios que não cumprem, claro)?
Quem vai para rua e incendeia ônibus e bens públicos porque mataram um traficante da comunidade?
Quem solta os bandidos que a polícia se PHODE para prender em poucos minutos ou no máximo 24 horas?
Quem fala em direitos humanos para seres que não podem ser classificados como tal?
Se minha revolta é posta para fora e minhas opiniões são entendidas assim como "um cara que reclama muito de tudo" então eu preciso fugir mesmo. Isolar-me desse mundo e de pessoas que insistem em não enxergar um palmo a frente de seus narizes.
Idiotas das lavagens cerebrais impostas pela Rede Globo desde que eu era criança... Ou será que tudo que se lança de "moda" nas novelas não estão na ponta da língua desses mesmos?
Perdoem-me atingir ou mesmo ferir com o que escrevo, mas é minha opinião.
Esse povo acredita que funk é cultura... Falar errado e como marginais ao som de uma mesma batida é algo agradável para eles. Idolatrar a bandidos e suas façanhas no alto do morro virou crença e curtição para quase todas as pessoas de maioria jovem.
Pais acham graça em crianças que "vai no chão".
A cultura da violência, das drogas e do submundo chegam aos berços... O crack e toda uma série de desgraça também.
Esse é o povo!
Esse é o País!