O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

quarta-feira, dezembro 04, 2024

Que Reais Sejam Sonhos

 Segunda-feira, dia 02 de dezembro, 19:30h

Uma tempestade sem previsão ou precedentes caiu sobre a cidade onde moro.


O dia havia sido bem quente. As condições eram favoráveis a esse fenômeno mas não na proporção que se apresentou e, somente sobre a região onde está a cidade de Itaboraí. As cidades vizinhas, de onde em geral provém essas tempestades - Niterói e São Gonçalo - não registraram chuvas.

Como eu descrevo, ela desceu da Serra de Friburgo, passando por trás de onde está o condomínio e chegando com tudo... Muito vento, relâmpagos e trovões e um volume imenso de água em suas uma hora e quarenta minutos que caiu.

Itaboraí com a Serra de Friburgo ao fundo

As casas vizinhas - principalmente as que ficam do lado contrário a minha na rua - sofreram danos em seus telhados. A minha casa, por ser a primeira após declive na rua, foi invadida pela água que corre nas tubulações de esgoto/águas enchendo as fossas, a caixa de gordura e chegando a entrar no ralo do lavabo. As tampas das fossas e caixa de gordura foram arrancadas pela pressão da água e se espalhou em meu quintal a sujeira típica dessas águas.




Com a quantidade de relâmpagos e os diversos raios registrados próximos, o sistema de energia da cidade foi atingido e doeu ficarmos no escuro e calor por doze horas, até que restabelecessem.

Eu só dormi duas horas, das onze as treze, ontem. Fiquei no ar desde as nove horas de segunda-feira e, quando deitei no conforto de meu quarto ontem a noite por volta das vinte e três horas, com a ajuda de meu "amigo" Rivotril, dormi o sono gostoso que há muito não tinha.

É sobre essa noite que escrevo agora.

A causa pode não ter sido boa mas, quem sabe, presente dos deuses, o sono embalado em sonhos gostosos de lembrar - que é raro no meu caso - me deram uma alegria de paz no coração.


Em geral não sou de lembrar muito bem e sempre estou em lugares que penso já ter ido mas não reconheço, com pessoas que parecem me reconhecerem e algumas figuras sem explicação.

O dessa noite marcou a presença de um grupo de pessoas reunidos no fundo de um quintal perto de uma construção de lazer, eu entrando pelo lado da casa bem feita, novinha e clara, sendo recebida por uma mulher bonita, cabelos longos, muito alta e que me tratou como seu filho, abraçando e dizendo de quão bom era eu ter chegado. 

No meio do grupo, com suas risada inconfundível, aquela moça. 

Então, de repente, em meu colo um menino muito lindo, bem arrumado, pele morena e cabelos parecidos com os de índio com franja e tudo.

Eu olhava sem definir meu sentimento naquele momento. Alegria, emoção, admiração e agradecia quase em lágrimas por viver aquele momento. 

De frente a mim, a moça. Todos eram muito altos, com exceção da criança. 

Eu perguntei quem era o menino tão lindo e ela, sorrindo, sarcástica repetia "você não sabe?"... E ela sorria feliz.

Não me lembro de sonhos que me assustam ou sem imagens concretas como o dessa noite.

Me lembro de não ter tido esses sonhos tão perfeitos há muito tempo.

Acho que acordei com um sorriso no rosto. Sentindo uma paz que me foi cortada pelos avisos de chuvas no celular e pelo barulho dela caindo forte do lado de fora.

Voltar a realidade tem sido um pouco sofrido para mim como já descrevi em outras postagens. Hoje, porém, parece que vivi aquele momento e me sinto bem por isso.

Tinha que registrar.

As vezes faz bem sonhar.

As vezes é preciso. Que eles sejam frequentes e sempre assim, de emoções, realizações que nos deixem com o coração feliz.


Dói menos a realidade.


  


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