O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

sábado, janeiro 13, 2018

Janeiro 13

Há exatos dois anos, essa era minha condição, em plena férias, com tudo muito em paz.
Para quem trabalhava a noite e passava stress todos os dias para ir e voltar do trabalho, fumava e dormia pouco, eu me sentia em plena forma. O infarto me pegou tão incrédulo que levei dois dias antes de procurar recurso médico e ainda fiquei sem noção depois do diagnóstico.
Quatro stents no peito e graças a Deus uma boa recuperação depois de um cateterismo e uma angioplastia.
Dois anos... Sem contar que no dia 09 meu pai nos deixou há três anos e no dia 06 foi a minha mãe há muitos anos.

No CTI, recuperando da angioplastia.

Essa semana, depois de todo o procedimento e protocolos para internação e cirurgia do joelho, mais uma vez foi adiada. Já é a quarta vez.
Essa foi a pior porque estava na maca para passar para a mesa quando descobrimos que o procedimento estava errado nas documentações. Eu só preciso de uma artroscopia e iriam até serrar os ossos de meu joelho...


O meu momento não é bom.
Além desses acontecimentos, havia feito entrevista para um bom emprego no fim do ano passado através de um amigo que muito me considera.
Aos sessenta anos eu iria ganhar o maior salário de meus trinta e tantos anos trabalhados.
Foi decepcionante... Eu já esperava e havia avisado a meu amigo sobre minha condição psicológica e física mental.
Muito me abateu a situação que ontem fiquei sabendo.

Há uns anos, depois de muito fazer errado em minha vida, voltei para casa numa decisão de me isolar de tudo e todos.
Havia um preço a pagar pela paz.
Depois que perdi meu emprego último, que a saúde já não é a mesma, perdi meu pai, deixei o meu futebol pela lesão do joelho, decepcionei-me com um filho e muito, não tenho vida sexual, amorosa ainda me falta seguir.
Esperar.
Rezar.
Desistir vez por outra.
Ver o tempo se esgotar, passar... A cada ano que passa, mais estou desacreditado até pelos meus.
Muito sinto a falta de você, de mim, de todos.



Da janela do trem da vida eu olho fixo a paisagem como se esperando descer nas próximas estações.


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