O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

quarta-feira, outubro 08, 2014

Tempo & Vida

Lá se vão os dias... As preocupações diárias nem deixam que a gente perceba.
Ontem a noite me dei conta de estarmos em outubro e ter esses três dias que correm juntos significativos para mim.
Ontem, dia 7, motivo de orgulho e alegria seria, se pudesse ver, ouvir, saber da pessoinha que completou mais um niver. Deve estar uma linda moça com a beleza da mãe e as bênçãos de Deus...

De longe, sempre rezo por ela como pelos meninos.
As vezes penso se ela sabe de mim alguma coisa, de bom ou ruim, mas alguma coisa qualquer.
Será que existo? Ou só a sinto daqui em meu coração e lembranças?

Inicialmente falar de tempo é lembrar o passado.
E o meu é forte em minhas lembranças.
Até porque vivi algo inusitado, em meio a turbulências e uma paixão que me tirou o rumo, me fez egoísta e me deixou entregue.
Ainda lembro das vezes na madrugada que pedia ao Cristo Redentor tantas coisas, promessas... Olhava ao longe entre as árvores da Fiocruz a sua imagem imponente sobre a cidade e sentia as lágrimas deixarem meus olhos junto com meus pedidos de acalmar meu coração dolorido e perdido.

Lá bem longe, eu podia sentir que Ele me ouvia.
E foram algumas vezes, algumas madrugadas nos intervalos que saía para fumar.
Naqueles dias não dormia, não me alimentava e não sabia como me fazer guiar para o equilíbrio outra vez.
Ele e o tempo me reforçaram a vida mas ali na frente repeti meus erros e assim fui até chegar ao ponto que não queria.

Incoerente, busquei fugas e me vi mais e mais perdido.
Vida em perigo, voltei a minha casa levado por meus filhos.
A porta aberta, a boa amizade, a luta juntos... As lembranças maltrataram esse Ser aqui por esses anos porque a mulher, a paixão marcada, era somente uma.
As dores e o medo me fizeram recluso.

A dor da vergonha, das perdas, da derrota.
O medo de encontrar ou ser encontrado por quem não devia ou queria.
O medo que cresceu junto com a vergonha e me tiraram os caminhos que sempre percorria.
O medo de tentar outra vez, de sofrer mais, de sentir.

Não sei explicar porque escrevo sobre isso agora.
Talvez porque o tempo foi passando muito rápido.
Talvez por ter tirado de mim mesmo o direito de buscar qualquer coisa que chegasse perto de paixão, sentimentos. E senti meu coração endurecido quando dizia não a qualquer pouca chance de aproximação de alguém.

Embora começasse a escrever sobre a princesa que me "prendeu" em meu castelo e as suas poucas lembranças fortes para mim, acabo sempre misturando tudo, escrevendo coisas e passagens de dor, de alegria e de vida.
Tantos anos se passaram e nem me dei conta.
Parece que foram meses, dias até... Dezessete anos.
Oito em meu estado de inércia e pelo menos dez sem notícias, sem ver, sem saber, sem ouvir sua voz.
E lá se vão os anos... E a vida que passa.

DEUS OLHE SEMPRE POR VOCÊ, MENINA!!!


A ELE, meu perdão, sempre...

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