O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

sexta-feira, abril 23, 2010

Salve Jorge!

Êh, São Jorge Guerreiro!
Ao amanhecer ouvi fogos saudando a data do Santo Guerreiro.
Lembrei de meu avô materno que me remonta a meninice e é referência de devoção ao Santo.
Meu avô Nicote (assim conhecemos o Claudionor Lopes) era alto e sua figura de homem simples, com chapéu e camisa de botão quadriculada era marca certa.
Vovô era sem igual em peraltices e tinha um coração grandioso que juntava todos os netos sem discriminar e distribuia um pouco dele para todos.
No dia de São Jorge, em uma tábua de caixote marcada com pregos, ele acendia sem falta uma caixa de velas e depois de rezar, ia para o quintal e festejava com uma caixa de foguetes fura-balão.
Meu vô era pobrezinho. Trabalhava de sol a sol como mascate, vendendo umas coisinhas de casa (toalhas de mesa, etc) em casas longínquoas dessa terrinha aqui, quando ainda não havia nada. 
Fazia de tudo para não a deixar a minha vózinha Alice sem sua carne para assar e sua laranja lima, mas quando era dia de São Jorge não deixava passar sua devoção em cada ano.

Viva São Jorge!
Assim gritava meu avô ao soltar os foguetes.

Hoje pela manhã, gritei lembrando meu avô:
Salve São Jorge!
Salve Ogum!

Um comentário:

Unknown disse...

Salve Jorge!!! Não sabia que meu bisa era Sr. Claudionor, que engraçado Vô Nicote ser Claudionor. Diferentemente do seu avô pobrezinho, terei algumas outras passagens a contar quem sabe um dia do meu quase centenário avô, o único que conheci e convivi. Beijos saudosos Dia

É Sobre... Perdoar & Esquecer

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