Não tenho estado de bem comigo.
Um balanço de minha vida atual, não mostra nada de novo.
Vivo nessa monotonia de casa para o trabalho e vice-versa.
Se saio de casa, além de ir ao trabalho, é para pagar contas, comprar o necessário e abastecer a despensa mensalmente.
Abdiquei de muita coisa para tentar ter paz. Meu futebol é exemplo.
Bebia minha cerveja de sexta-feira como qualquer mortal e, quando não mais havia opção de lugar por minha escolha, "incomodei" no barzinho de um amigo a um de seus fregueses por algo que nem sei explicar.
Ali, retirado de grande movimento, sem chances de encontrar gente que não se quer ver mais, bebia em pé no balcão e tinha como companhia o dono do estabelecimento, meu amigo de muitos anos. O que fiz? Ainda não se sabe.
O Suedir falou que ele pediu desculpas depois, etc... mas não dá. Desisti.
Fato é que, para não arranjar mais uma para mim, resolvi não mais ir lá. E como era o único reduto nessas bandas daqui que julgava poder ir... Já fazem bons dois anos, creio.
Então, restou-me o futebol de domingo.
Aí, depois de ouvir algumas sobre outros colegas e até sobre meu filho, na cerveja e dentro de campo, tomei por decisão parar. O dia 02 de setembro de 2007 foi a última vez que corri um pouquinho atrás da pelota. Esse era o único exercício físico que praticava. Sou sedentário há 1 ano e fumo meu cigarrinho que ainda é companheiro, confessor, mata aos poucos (eu sei...) e mais .
Vivo em sonhos e de sonhos.
Os reais e os que crio para mim.
Os reais são difíceis de ocorrerem e quando acontecem, até registro por aqui.
Os que crio são meu alimento espiritual, minha calma, meu acalento para dormir, esquecer das coisas que passo, que tive e quero ainda. Saudades, remorsos, lembranças, etc.
Mas, o que sonho mesmo, é poder estar em um cantinho de paz e não me ocupar com mais nada. Poder não mais me preocupar com contas e outros impecilhos de vida. Ter com que pagar sem faltar.
Seria o sonho comum para qualquer pessoa? Não sei. No meu me vejo sozinho e até cromatógrafo me ajudaria a passar o tempo.
Todos seguimos a vida.
Quero aqui agradecer por tudo que possuo, tão bom é meu Deus e Suas graças para mim.
Mas, me pego resmungando pelo barulho da obra ao lado de minha casa, pelos carros com sons absurdos e tocando funk, pelo entrave no trânsito e tumultos organizados ou pelos sem adjetivos motoristas de vans, ônibus e etc que atormentam quem quer dirigir civilizadamente.
Em meu trabalho, na madrugada, ocioso para quem estava acostumado com muita atividade, tendo um "companheiro" que "se julga mais", me pego falando sozinho ao lado do PAH, que parece me ouvir enquanto lhe afago a cabeça. Ele sim, poderia até me aconselhar ou consolar.
Então vejo que meu mundinho está aí, pequeno e sem graça, cheio de dificuldades que tenho que vencer nos caminhos de ida e vinda ao único destino que sou obrigado a fazer e em volta da minha casa.
Não há refúgio, abrigo ou um colinho para apaziguar as mágoas e dores.
Me sinto muito velho para essas coisas atuais do mundo que me cerca.
Tudo que está a minha volta não me orienta ao prazer. Não me sinto em paz.
Já escrevi sobre o ermitão que gostaria de ser; já escrevi sobre o PAH; inúmeras vezes sobre meus sonhos, mas precisava desbafar um pouco por aqui. Afinal, este é meu cantinho. Aqui eu passo os bons momentos que ainda dou valor.
A beleza do sonho que tenho é a simplicidade das coisas, a tranquilidade do lugar e a paz em poder ter paz.
Será que estou no fim?
Não penso assim.
Queria e quero ainda fazer muita coisa. As coisas que gosto de fazer.
Queria viver outras paixões, bem colocadas em rumos e certezas, esclarecidas para essa nova condição de vida.
Acho que peço muito alto mas não desisto.
Ganhar na Mega-Sena seria um primeiro passo e é o meu consolo de esperança.
Um balanço de minha vida atual, não mostra nada de novo.
Vivo nessa monotonia de casa para o trabalho e vice-versa.
Se saio de casa, além de ir ao trabalho, é para pagar contas, comprar o necessário e abastecer a despensa mensalmente.
Abdiquei de muita coisa para tentar ter paz. Meu futebol é exemplo.
Bebia minha cerveja de sexta-feira como qualquer mortal e, quando não mais havia opção de lugar por minha escolha, "incomodei" no barzinho de um amigo a um de seus fregueses por algo que nem sei explicar.
Ali, retirado de grande movimento, sem chances de encontrar gente que não se quer ver mais, bebia em pé no balcão e tinha como companhia o dono do estabelecimento, meu amigo de muitos anos. O que fiz? Ainda não se sabe.
O Suedir falou que ele pediu desculpas depois, etc... mas não dá. Desisti.
Fato é que, para não arranjar mais uma para mim, resolvi não mais ir lá. E como era o único reduto nessas bandas daqui que julgava poder ir... Já fazem bons dois anos, creio.
Então, restou-me o futebol de domingo.
Aí, depois de ouvir algumas sobre outros colegas e até sobre meu filho, na cerveja e dentro de campo, tomei por decisão parar. O dia 02 de setembro de 2007 foi a última vez que corri um pouquinho atrás da pelota. Esse era o único exercício físico que praticava. Sou sedentário há 1 ano e fumo meu cigarrinho que ainda é companheiro, confessor, mata aos poucos (eu sei...) e mais .
Vivo em sonhos e de sonhos.
Os reais e os que crio para mim.
Os reais são difíceis de ocorrerem e quando acontecem, até registro por aqui.
Os que crio são meu alimento espiritual, minha calma, meu acalento para dormir, esquecer das coisas que passo, que tive e quero ainda. Saudades, remorsos, lembranças, etc.
Mas, o que sonho mesmo, é poder estar em um cantinho de paz e não me ocupar com mais nada. Poder não mais me preocupar com contas e outros impecilhos de vida. Ter com que pagar sem faltar.
Seria o sonho comum para qualquer pessoa? Não sei. No meu me vejo sozinho e até cromatógrafo me ajudaria a passar o tempo.
Todos seguimos a vida.
Quero aqui agradecer por tudo que possuo, tão bom é meu Deus e Suas graças para mim.
Mas, me pego resmungando pelo barulho da obra ao lado de minha casa, pelos carros com sons absurdos e tocando funk, pelo entrave no trânsito e tumultos organizados ou pelos sem adjetivos motoristas de vans, ônibus e etc que atormentam quem quer dirigir civilizadamente.
Em meu trabalho, na madrugada, ocioso para quem estava acostumado com muita atividade, tendo um "companheiro" que "se julga mais", me pego falando sozinho ao lado do PAH, que parece me ouvir enquanto lhe afago a cabeça. Ele sim, poderia até me aconselhar ou consolar.
Então vejo que meu mundinho está aí, pequeno e sem graça, cheio de dificuldades que tenho que vencer nos caminhos de ida e vinda ao único destino que sou obrigado a fazer e em volta da minha casa.
Não há refúgio, abrigo ou um colinho para apaziguar as mágoas e dores.
Me sinto muito velho para essas coisas atuais do mundo que me cerca.
Tudo que está a minha volta não me orienta ao prazer. Não me sinto em paz.
Já escrevi sobre o ermitão que gostaria de ser; já escrevi sobre o PAH; inúmeras vezes sobre meus sonhos, mas precisava desbafar um pouco por aqui. Afinal, este é meu cantinho. Aqui eu passo os bons momentos que ainda dou valor.
A beleza do sonho que tenho é a simplicidade das coisas, a tranquilidade do lugar e a paz em poder ter paz.
Será que estou no fim?
Não penso assim.
Queria e quero ainda fazer muita coisa. As coisas que gosto de fazer.
Queria viver outras paixões, bem colocadas em rumos e certezas, esclarecidas para essa nova condição de vida.
Acho que peço muito alto mas não desisto.
Ganhar na Mega-Sena seria um primeiro passo e é o meu consolo de esperança.
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