
Ontem à noite, por opção, fiquei sozinho em casa.
Lá pelas 23h resolvi postar alguma coisa sobre os momentos que antecederam esse Natal, essa data.
Quiz falar sobre saudade que bateu nesses dias. Saudades da moça que me ofereceu a vida com sabor de viver. Aquela por quem me apaixonei e busquei a liberdade para a vida. A liberdade pela qual pago caro até hoje. O preço alto de viver sonhos...
Eu não a vejo já faz muito tempo. Pelo menos uns cinco anos.
Mas em meu coração endurecido por tanto que passei ela já não mais existe. Aquela que conheci e tive os melhores momentos que um cara simples poderia imaginar para ele não mais existe. Ela mesma matou e criou outra pessoa para ocupar o lugar. Ela matou aquela que me amou, que me deu uma filhinha, que soube fazer de mim um cara feliz em cada encontro. Matou a que me completava e seguiu a vida como se nada fosse.
A pessoa desses dias atuais, pelo pouco que sei, segue o seu destino, seus instintos mais puros de mulher como profissão. Ganha a vida fazendo o que mais gosta e sabe fazer: sexo.
Mas, eu queria escrever sobre a saudade que senti daquela que amei e, posso dizer, raro lembrar-me de momentos bons nesse pedaço de estória em minha vida. Sentir seu carinho, sua boca, seu toque. Suas formas, seus segredos, seus jeitos. Sentir que ela existiu e ainda pode estar presente em minha vida somente em lembranças. As mesmas que evitei por esse tempo. Que afastei de mim para não sofrer mais do que deveria.
Postei essa saudade, falei dela e de mim, arranjei palavras doces e amargas, como foi nossa estória.
Não consegui então enviar o que havia escrito e já eram quase meia-noite.
Foguetes estouravam anunciando o Natal e eu escrevia sobre ela e sobre os Natais que fiquei sozinho.
Foram muitos sim. E me acostumei a isso. A estar só.
Lembrei-me então que em outros dias como esses, em meu cantinho solitário eu rezava e pedia por todos os que me eram queridos. Agradecia por tudo que podia ter e pedia que perdoasse a mim.
Ontem estava sozinho e lembrei, em meio a tempestade que caia sobre minha cidade naquelas horas que antecediam o Natal, que estive perto dela esses dias, com o coração.
Com o mesmo coração, pedi em orações por ela e por minha pequenina.
Tentei fazer com que o que havia escrito fosse postado em meu blog e nada.
Hoje, para minha surpresa, ao abrir o meu blog no Terra, vi então que havia sido bloqueado.
Em meu último post, eu oferecia mais solidariedade a Vivi por causa do dela.
Agora, escrevo aqui minhas pobres linhas e espero a Vivi.
Agradeço a Florzinha por nos dar esse caminho de opção. A casa é nova e é muito legal.
Um beijo Flor. Meninas comportem-se!
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