O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

quarta-feira, agosto 31, 2022

Sem Ele & 102 Anos

 Quero começar essa postagem com essa música...


Essa semana, no MeWe, minha linda e pequena Júlia me dedicou. Hoje, amanheci com a música na cabeça. Já ouvi umas vezes.

A data de hoje é marcada para mim, meus irmãos e aqueles que não o esqueceram: meu pai.
Ele ainda vive, como é a nossa passagem por esse mundo, em memórias e em nossos corações.
Meu paizinho faria 102 anos e estaria perto do telefone cedo, esperando o primeiro que ligasse e o faria sorrir feito criança ao cantar para ele o "Parabéns Pra Você". Era simples assim.

Como nada é para sempre, eu vi, sem acreditar, aquele homem se desligar da vida aos 94 anos, conduzido por uma depressão que o levou ao descontrole total de uma saúde que era melhor que a minha. Ele se entregou.


A sua família em Silva Jardim, sua cidade berço, já estava reduzida demais para aquele coração que dizia não mais sentir as perdas da vida por tanto que havia perdido... Não posso dizer se era verdade. Ele deixou de ser ele a partir do momento que minhas tias já não podiam recebê-lo como faziam antes.
E foram-se também as minhas tias e tios.
Hoje, ele estaria triste porque só temos a tia Dinah de seis irmãos.

Um dia - e eu conto isso como exemplo para tentar explicar meu pai - eu estava na cidade, em meio a senhores que me viram nascer e crescer e alguém falou de meu pai. Daí em diante só ouvi a pequena discussão onde os elogios eram exemplificados por atos que marcavam a história de meu pai Cada um daqueles senhores queria ter melhores e maiores elogios e histórias para contar, até que um deles falou: "Ademar só existe um aqui na Terra". 
E falou olhando para mim.

São muitas lembranças. Muitos momentos.




Ele sempre presente e sempre com uma palavra de suporte, de exemplo ou de alegria.
Meu pai foi, sem dúvida, um homem diferente por sua simplicidade de ver a vida e pelo coração enorme, bondoso. Amigos sempre, sem inimigos.
Silva Jardim era seu berço e disso se orgulhava. Mas passou a amar Niterói onde viveu todos os seus últimos anos, aproveitando o fruto de seu trabalho, ao lado daquela que amou e dividiu com ele muitos anos e momentos difíceis.

Eu escreveria mais e mais sobre ele, mas paro aqui dizendo da falta que faz...

"Oh, Coisa Simples!
  Aonde você foi?"...

FELIZ ANIVERSÁRIO, MEU PAI!!!

 


terça-feira, agosto 02, 2022

Copas Do Mundo Que Eu Vi - Parte II

 1982


A história conta 1982 como uma página triste para o futebol, para os amantes do futebol arte, puro e encantador... Ainda sobre essa que foi uma das marcantes na história das Copas.
Esse mês completaram-se 40 anos dessa fatídica página para o torcedor como eu.

Num programa de TV, com Júnior, um dos maiores que vi jogar participando, notei um certo constrangimento quando passaram aquele jogo contra a Itália... As jogadas dos gols de Paolo Rossi foram todas "em cima" do grande lateral, hoje comentarista.


Nunca havia percebido isso e sempre culpei ao mestre Telê, por seu comando sem energia e por sua teimosia em escalar Valdir Peres, Leandro e Luizinho que eram visivelmente "amarelos" como a camisa (ou com a camisa) que vestiam. Qualquer goleiro convocado estava em melhor forma que o Valdir, Leandro parecia sem sangue, não era o mesmo do Flamengo e Edinho não podia ser reserva do Luizinho até por sua capacidade de liderança que com certeza, não deixaria o time se abater e iria dar umas no time da Itália pra parar o ímpeto deles.

De qualquer forma, revelações foram ao ar nesse programa como a surpresa mesmo dos italianos que já haviam fechado a conta do hotel ao saírem para o jogo com o Brasil. Ali eles foram campeões.

1986










Com a Argentina e os gols do Maradona e de la mano de Dios, não é de me espantar que minha memória tenha falhado um pouco em lembrar detalhes desse mundial.


Um time com Casagrande e Alemão não podia mesmo ir longe... Ficamos no meio do caminho, parados pela França do Platini nos penaltys.
.


A dor ainda era da Copa anterior...




1990










A Alemanha campeã pela terceira vez na história e uma Copa das defesas, das retrancas modernas.


O Brasil, sem brilho e poucos jogadores de maior valor, além de um técnico que não era o que se esperava para uma seleção como a nossa, ficou no meio do caminho para a Argentina de Maradona e Caniggia. Confesso que só lembro desse fato.


O Brasil de Lazaroni.



1994













Uma Copa do Mundo atípica, decidida nos pênaltis e com somente o valor do TETRA do Brasil.

Sem dúvida foi a Copa de Romário e Bebeto e da sorte também.
O gol de Branco quase no fim do jogo com a Holanda e as penalidades perdidas pelos jogadores italianos nos deram o título.


Com jogos em horários de temperaturas altíssimas mesmo sendo nos EUA, o time "comandado" por Dunga (para desespero da torcida) chegou a final e venceu em penalidades depois de prorrogação.


Para mim, pessoalmente falando, o que marcou foi a história de um dos maiores zagueiros que vi atuar em minha vida: Franco Baresi.


Baresi precisou de uma artroscopia no início da Copa e voltou para jogar a grande final contra o Brasil, com Romário e Bebeto para marcar... Não andaram. 
Baresi foi a marca dessa Copa em minha opinião.


1998












A grande Copa de Zizu.


Era para ser brasileiro esse título. Tínhamos time e elenco para isso, vencemos bem as fases até a grande final... Aí a história se encarregou de mudar os rumos de tudo.

Zinédine Zidane, esse foi o personagem maior de um jogo final, de uma França preparada para o futebol do Brasil. Ele foi maestro de seu time, esbanjou categoria e quase humilhou os colegas brasileiros de time, o Real Madrid, na época.


 O episódio que levou ao início da catástrofe começou com Ronaldo Fenômeno - em grande fase - que teve uma crise convulsiva na noite véspera da partida final e foi parar no hospital onde nada foi detectado e, por sua insistência e risco, entrou em campo nitidamente atordoado e deixou seus companheiros desse mesmo jeito.


A França foi campeã mundial com méritos de um jogo perfeito naquela final.


Era um belo time!
Quis a história que não fosse dessa vez... E aí a França de novo em nosso caminho.

 

2002










PENTA CAMPEÃO INÈDITO!!!!




Para contar a história dessa Copa, primeiro tem que contar a história de um homem, um jogador e um herói chamado Ronaldo Nazário, também conhecido como Fenômeno.


De "responsável" pela derrota em 1998, passando por graves lesões e cirurgias que o deixaram fora de combate quase por dois anos ao grande herói do título maior do futebol mundial.
Sem dúvida a SUPERAÇÃO foi a marca dessa Copa, desse jogador, desse homem fenomenal.

"A temporada 1998–99 começou com a sua convulsão pouco antes da final da Copa do Mundo de 1998 ainda rendendo comentários. A Inter fez um campeonato ruim e viu o outro rival, o Milan, ganhar o título. Usando finalmente o número 9 (Zamorano ficou com a camisa 1+8), Ronaldo pouco jogaria pelos nerazzurri, por diversos fatores: ora tendinite, ora compromissos com patrocinadores (BrahmaParmalatPirelli e Nike[7]), ora a Seleção Brasileira. 1999–00 seria de menos partidas ainda: em jogo contra o Lecce, estourou o joelho e teria de esperar cinco meses para voltar aos gramados.[47]

Ronaldo voltou no dia 12 de abril de 2000, uma semana após o nascimento de seu filho Ronald, em jogo válido pelas decisões da Copa da Itália, contra a Lazio. Mal entrou em campo, seu joelho direito cedeu no primeiro drible, saindo do lugar. No dia seguinte, iniciou nova recuperação, desta vez bem mais lenta: oito meses foram inicialmente previstos, que depois resultariam em quinze. 2001 veio e Ronaldo continuou sua volta gradual e cuidadosamente. Voltou a jogar oficialmente em partida da Copa da UEFA, contra o Brașov, da Romênia. Pequenas contraturas e estiramentos, entretanto, impediram-no de jogar normalmente naquele ano.[24]

A temporada 2001–02 prosseguiu com ele sendo utilizado ocasionalmente.[7] A Inter liderava o campeonato e poderia finalmente quebrar o jejum, que se arrastava já havia doze anos. Na última rodada, a adversária seria a mesma Lazio que trazia más recordações ao atacante. Acaso ou não, a Internazionale perdeu por 2–4 e a taça parou na rival Juventus. Substituído no decorrer do jogo, Ronaldo chorou para as câmeras.[48]

Tempos de mudança vieram após a surpreendente Copa do Mundo de 2002."

Wikipédia


Ele foi especial e marcou um time que teve sua presença em todos os jogos, com gols decisivos como os da final quando a anfitriã Alemanha, favorita foi batida pelo encanto de Rivaldo e Ronaldo no placar que fez o Brasil Penta.


PENTA DA SUPERAÇÂO
A história dessa Copa foi escrita com um capítulo especial.





2006














Tínhamos tudo para ser felizes...


Com elenco de jogadores contando com celebridades e sucessos mundiais em seus clubes, carimbados com o último título de campeão mundial e reunidos para ser favorito, o Brasil foi derrotado mais uma vez pela França e provou da soberba, que esbanjava bajulações e uma verdadeira "festa" que era a concentração da equipe. 


Zidane acabou com o jogo, distribuindo lençol e dribles espetaculares...


E a Itália foi Tetra, numa final que marcou a Copa pela cabeçada e expulsão do melhor jogador da França que já havia dado um título ao seu país, Zinédine Zidane.


A cabeçada de Zidane no zagueiro italiano foi o que marcou a Copa...





2010














 A primeira Copa em continente Africano...

As seleções da Sérvia e da Eslováquia faziam sua primeira participação na competição como países independentes

A grande campeã desta Copa foi a Espanha que vivia o auge do futebol vistoso de toques envolventes e posse de bola e tinha no elenco Casillas, Villa, Xavi e Iniesta, entre outros.



No caminho até a final, a Espanha eliminou Portugal, Paraguai e Alemanha nas fases finais.
E foi sobre a Holanda o título.


O Brasil fez uma campanha pífia que terminou na fase eliminatória contra a Holanda, vice campeã.

O time de Dunga...


2014













Nem sei por onde começar... Pela corrupção que levou do país bilhões de um governo descarado e ladrão ou pela vergonha maior de uma goleada nunca na história do Brasil.


Desse time aí, Sérgio Cabral ainda está preso e o maior ladrão da história desse país foi solto e ainda irá ter direito de disputar as próximas eleições... Além da Copa e das Olimpíadas o rombo da Petrobrás se tornou o maior escândalo de corrupção do mundo.


Algumas dessas chamadas "ARENAS" padrão Fifa viraram elefantes brancos coloridos e estão abandonados. Muito dinheiro público que poderiam ter trazido escolas e hospitais a um povo sofrido e lutador. 
Saudades do Gal Figueiredo !!!


O que foi mais doloroso???

Marcante foi a escalada da Alemanha e seu planejamento de anos que culminaram com concentração no interior da Bahia, perto de praias e com toda infraestrutura para os atletas e comissão técnica.


O Brasil por sede, badalado estava no embalo de Neymar, que não chega perto de grandes e verdadeiros craques, ídolos do passado... 


Esses jogadores levarão para sempre a marca da segunda maior decepção do futebol brasileiro. A primeira foi na outra Copa, em 1950, quando o Maracanã se calou com mais de 200 mil pessoas diante da derrota para o Uruguai.


A grande campeã mereceu o título da organização e humildade em trabalhar pela conquista.


2018









Pouco para se escrever... Um time que não tinha o que se esperava para chegar longe.
Tite evoluiu para tentar de novo agora em 2022, esperamos.


O Brasil caiu para a Bélgica de De Bruine... Craque do City e mundialmente reconhecido. 


A França de Mbape conquistou com facilidade de um futebol moderno, versátil e poderoso em velocidade e físico.





Então...

A questão é se estarei aqui para ver em novembro a próxima Copa... A vida pode ou não me dar mais essa alegria.
Rezando por muitas outras ainda, peço a Deus e agradeço pela minha história e as que conto como essas que vivenciei e guardo na memória.

Quem viver, verá!!!




quinta-feira, maio 19, 2022

Copas Do Mundo Que Eu Vi - Parte I

 Copa do mundo 2022.

Dou-me conta que será a décima quinta, se assim Deus me permitir, em minha vida.


A primeira -1966 - no quintal escuro da casa na Trindade em São Gonçalo em meio aos amigos de meu irmãos e bebidas ouvindo no rádio que tinha o som bem "áspero" e flutuava como as ondas que são a base da transmissão radiofônica. Eu considero pelas lembranças de estar em meio a eles mas sem entender muito bem.


Aquela Copa foi de Euzébio e cia portuguesa apesar do título ficar na Inglaterra. O Brasil, além de ter Pelé machucado, foi um desastre na preparação e disputa. Um grande fracasso do campeão anterior, em 1962.

Em 66, eu tinha 9 anos.

1970





Então houve uma evolução tecnológica, The Beatles, Vitrolas portáteis, Festivais de San Remo, Rádios AM tocando sucessos mundiais, TVs e o homem na lua... A Copa de 1970 foi na primeira TV colorida de minha família.


Meu irmão, metódico e cuidadoso, antes de cada jogo ajustava a posição da antena que ficava sobre o telhado (ou em cima de uma perna de três "plantada" no fundo do quintal?), cobria a cortina da sala com um cobertor e cada buraquinho onde houvesse luz do sol. E, na euforia de cada partida vencida com futebol inesquecível e incomparável, a certeza de sermos campeões mundiais... Era minha primeira vez, minha sensação em ser brasileiro, entender que fomos melhores do mundo, amor ao futebol e ao país. Orgulho mesmo.




Em 70, com meus 13 anos, havia calçado minhas primeiras chuteiras e fui parar no Glorioso Botafogo de Futebol e Regatas, na categoria dente-de-leite, para espanto da família, descrença dos colegas do lugar e muita felicidade de meu pai.

Campo do Fluminense, com Tiquinho, Luizinho Rangel e Ronaldo Torres.

1974






Em 1974, o carrossel holandês encantou e surpreendeu o mundo.

Surgira uma nova era, com tudo diferente em matéria de jogar futebol nunca visto antes. Johan Cruijff e cia encantavam o mundo todo mas, a história mudou todo aquele encantamento quando a Alemanha sagrou-se campeã para frustração e indignação de todos, menos ou até dos próprios alemães.

 

A laranja mecânica

Johan Cruijff

1978











1978 ficou marcado pelo bom time da Argentina mas com a "sujeira" de bastidores que transformou aquele país sede em campeão mundial, deixando ao mundo um sabor de desconfiança e que historicamente, ficou no ar um título forjado a falcatruas e submissões.

Há que se destacar o grande ídolo Mario Kempes, Ardilles, e outros com seu futebol de respeito e a garra argentina, marca registrada de seu futebol.


A derrota do Perú por 6 gols de vantagem levaram a muitas desconfianças de "armação" para tirar o Brasil da copa. Mas, a saber, a seleção brasileira esteve longe do que era esperado. Zico contundido e Edinho improvisado na lateral não estava em nossos planos de torcida.
O destaque foi um amigo de infância do interior do Estado Rio, Jorge Mendonça, que deixava o coração mais apreensivo ainda a cada jogo.

Jorginho é orgulho silvajardinense e estará em nossos corações sempre... 

 
Jorginho com meu filho, em Silva Jardim.


1982










A história conta 1982 como uma página triste para o futebol, para os amantes do futebol arte, puro e encantador.


Zico, Sócrates, Éder, Falcão, Júnior e tantos outros craques jogavam por música, como costumávamos dizer. Eles dominavam o espectador com a magia de seu futebol.

A meu ver, perdemos aquele fatídico jogo para o Paolo Rossi por culpa do grande Telê, que por teimosia manteve titulares Valdir Peres, Leandro e Luizinho, em detrimento de qualquer outro goleiro, Nelinho e seu chute quase indefensável e Edinho, que era líder nato e não deixaria aquele time se abater em campo como aconteceu. Todos os onze que jogaram não tinham essa face que Edinho possuía.


Faltou liderança dentro e fora de campo, porque Telê limitou-se a ficar como mero espectador, mascando seu palito de fósforo no banco a beira do campo sentado como uma múmia.

Eu trabalhava em turno e naquele dia estava de 14 as 22h. No Brasil, dias de jogos na Copa era feriado ou meio período para comércios, bancos, etc... Na verdade era como um feriado e a festa rolava solta em todo país. Um evento muito comemorado em todos os cantos.

Aquele time levava a certeza de glória da torcida. A confiança era grande com ruas enfeitadas e muitos fogos, festejos que duravam até o dia seguinte. Era bom demais ver nosso futebol brilhante como em 1970!


Nós havíamos passado pela Argentina temível de Maradona e com um pequeno show de bola que terminou com um golaço de Júnior, um de meus maiores ídolos.

Mas aí veio a Itália... Tristes lembranças inacreditáveis!!!!


Estávamos trabalhando e ouvindo a euforia do lado de fora da fábrica. Fogos e muitos balões, festas e gritarias que acompanhávamos pelo rádio de pilhas. Cada um com o seu em seu setor ou pendurado no capacete como meu amigo Vílson, fanático torcedor como eu. A fábrica parecia estar parada durante o jogo. Só Vílson ía ao laboratório e pouco conversávamos pela tensão do jogo.

Do lado de fora a tensão ganhou força e foi calando o barulho de euforia que ouvíamos... Era pressentimento ruim ou expectativa de virada como na estreia contra a URSS?

No rádio, os locutores e comentaristas desabaram em choro incontido, derrubando a transmissão e me levando até um tanque de produtos na área fabril onde me lembro de chorar como criança, com vergonha, escondido de meus colegas.

O resto de nosso turno foi estranho, sem ninguém andando pelas áreas de produção, como se a fábrica estivesse parada. Era um luto, uma morte que atingira a todos nós, Brasil afora.

A Copa de 82 foi desse cara:

Falecido há pouco tempo, Paolo Rossi conseguiu mais que um feito em marcar três gols naquela partida.

Levou o título daquela Copa no final e marcou a história no coração de um povo como trágico dia do Sarria, estádio que nem mais existe na Espanha.

No coração de cada brasileiro que viveu aquela fatídica e incompreensível derrota ficou marcado.

Zico, grande ídolo, grande homem... Nos olhos eu vejo uma tristeza por merecer e não ter sido campeão mundial.


É Sobre... Perdoar & Esquecer

  "Perdoar"  significa libertar-se de ressentimentos e mágoas em relação a uma ofensa ou erro cometido por outra pessoa, ou por si...