O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

segunda-feira, novembro 09, 2020

Minha História - Parte I


Meus caros, é sabido que todos nós chegaremos ao fim... Um dia desceremos numa estação e desse trem da vida vamos nos despedir.
A visão é de vê-lo se afastar e levar consigo tudo aquilo que tivemos nessa viagem.
Ficarão saudades e o veremos sumir no seguir dos trilhos que já não serão destino para quem desceu.
Com pressentimentos e sensações resolvi escrever .
Me perdoem aqueles que preciso do perdão... Já perdoei aos poucos que do meu esperavam. 

 O livro de minha amiga Zuleika, depois de 10 anos de trabalhos e pesquisas, vai iniciar essas postagens que pretendo fazer em relação a minha vida, minha história. Assim como ela fez mas em pequenos pedaços, resumidos.

Não que eu não tentasse escrever em detalhes. Até iniciei mas parei o projeto por anos e, quando as vezes tento retomar, me perco em pensamentos e memórias. Deixo para lá... Entre muitas indagações me questiono para que? Não vai mudar nada e ninguém há de se interessar por um reles mortal, pecador e sonhador como tantos.

Já fiz meus filhos, já plantei algumas árvores... Um livro talvez seja muito.

No livro da Zu, descobre-se que toda descendência de uma vila pequena nos leva a parentescos que podemos verificar por suas pesquisas e trabalho... Minha prima Zuleika, um beijo grande!

Do livro, páginas 50, 51, 168 e 169


 

DESCENDÊNCIA  

     LOPES & XAVIER 

 

 

 

Triavós

 

XAVIER 

 

PATERNOS 

ANTONIO JOAQUIM PEREIRA XAVIER & ANTONIA MARIA ANUNCIAÇÃO 

MATERNOS 

JOSÉ PEREIRA DE ANDRADE & LUCÍNDIA SOARES DE ANDRADE 

 

Bisavós 


XAVIER 

PATERNOS 

JOAQUIM ANTONIO PEDRO XAVIER & MARGARIDA PEREIRA XAVIER 

MATERNOS 

ANTONIO PEREIRA MAGALHÃES & MARIA R. PIMENTA 

 

Avós 


XAVIER 

MÁXIMO PEDRO XAVIER & VIRGÍLIA PEREIRA XAVIER 

 

Na foto ao lado, meus avós e oito dos nove filhos, a saber: ORLANDO, ADEMAR, HERVAL, JOSÉ, MARGARIDA, DINAIR, MARIA E ADIMAR. 

 

Triavós e Bisavós 


LOPES 

 

 

 

 

Triavós MATERNOS 

ANTÔNIO PINTO DA SILVEIRA & EDWIGES ROSA DA SILVEIRA 

Bisavós  

MATERNOS 

AMÉLIA PINTO DA SILVEIRA & EGYDIO PINTO DA SILVEIRA 

PATERNOS 

FRANCISCO DA SILVA LOPES & DONÁRIA MARIA DO AMOR DIVINO 

 

Avós 


LOPES 

ALICE PINTO DA SILVEIRA & CLAUDIONOR DA SILVA LOPES 

 
Além de minha mãe, Maria, meus avós tiveram ainda JUDITH (minha madrinha) e CLAUDIONOR. 

 

 

ADEMAR PEDRO XAVIER & MARIA DA SILVA LOPES XAVIER 

Bom, do casamento de meus pais, nasceram SIDNEY LOPES XAVIER, ADEMIR LOPES XAVIER E eu, ALTAIR LOPES XAVIER, depois de 10 anos de meu irmão mais velho. O chamado "temporão".


Capítulo a parte, é preciso falar sobre a cidade de SILVA JARDIM...

Seu nome atual é uma homenagem ao advogado e republicano Antônio da Silva Jardim. Anteriormente o município chamava-se Capivari, cuja fundação se deu no ano de 1801, nas terras de D. Maria Rodrigues, viúva de Manoel da Silveira Azevedo, onde o casal havia construído uma capela em devoção à Sant'Ana. A viúva doou a capela e seu entorno, para a criação da paróquia de Nossa Senhora da Lapa de Capivari, a pedido da população local.[5] No entorno da capela formou-se o vilarejo, que posteriormente foi elevado à categoria de freguesia, e mais adiante à categoria de vila, por decreto de 1841, separando-se definitivamente do município de Cabo Frio.

A partir do ano de 1943, a vila de Capivari teve seu nome modificado para Silva Jardim, denominação esta que perdura até os dias atuais.



Wikipedia

O município sempre foi modesto e de economia rural em sua grande extensão de terras e raízes familiares definidas desde os tempos de vila.

Possui alguns atrativos turístico e maior destaque para a reserva biolágica de Poço D'Antas e seu mico leão dourado, além da lagoa de Juturnaíba que fornece água tratada a região dos lagos pela estação de tratamento.


Vista aérea atual




 





Então, como se conta no livro, os tempos eram outros. Eu costumo lembrar que meu pai viu tantas mudanças no mundo em seus 94 anos vividos que nem ele se dava conta. Guerras mundiais, revolução industrial, descobertas que muitos hoje não sabem como a do transistor que substituiu as primeiras válvulas nos primeiros aparelhos elétricos. Luxo que demorou a chegar aos reles mortais do interior que se reuniam em festa na rua principal da cidade para comemorar o título de bicampeão mundial de futebol e Garrincha.

Sobreviver ao impaludismo era privilégio de alguns que hoje, conhecem AIDS e pandemia de novo vírus que paralisou o mundo.


Meus pais se casaram em São Vicente, cidade vizinha onde havia cartório e minha mãe reclamava de ter ido em lombo de burro, no sol por léguas... Enfim, era outro mundo.


Do casamento de meus pais até meu nascimento dez anos depois do meu irmão mais velho, muitas mudanças de vida aconteceram para meus pais e nasceram então os três filhos... Sidney, em Niterói numa clínica, Ademir em Silva Jardim e Altair em São Gonçalo, em parto assistido por médico, Dr Alberto Lontra.



Essa é a casa onde nasci, no velho bairro de Trindade.

A casa não existe mais e a Avenida Trindade 125, passou a se chamar Av. Domingos Damasceno Duarte.


A CASA ONDE NASCI


Aqui vivi grande parte de minha infância e juventude.

MINHA MÃE, EU E UM PRIMO

MINHA MÃE SEMPRE VAIDOSA


MINHA MÃE, EU E CARLINHOS

MINHA MÃE, EU, PRIMO, ADEMIR E LEONORA




Meus avós maternos moravam em frente junto com meus tios e primos com quem aprendi a brincar e ver meu avô com suas plantações mesmo num quintal pequeno, seu cavalo e sua rotina de mascate. 

A CASA ONDE MORAVAM MEUS AVÓS MATERNOS

O velho Nicote fazia de tudo para agradar a minha vó Alice, muito frágil e doente. Vovô enfrentava um sol quente andando para vender suas toalhas de plásticos, etc. Domingo era a feira do Alcântara que o fazia levantar as 02 horas da madrugada para trazer a carne, o maço de cigarros Astória e as laranjas lima de minha vó.

Quando ele não conseguia chegava tarde, cansado e triste. Nós os netos, quando passava da hora dele chegar já sabíamos que ele iria chegar triste. Vovô Nicote era muito alegre e brincalhão e todos os netos o adoravam.


Uma outra parte de minha infância vivi em Silva Jardim.

Era muito pequeno mas lembro de coisas que até duvidam... Vamos pular essas coisas.

Tinha um amigo que morava de frente a minha casa e que foi a primeira pessoa que aprendi a gostar, Zé Luiz, meu primeiro amigo. 

Morávamos perto da estação e vimos de perto a movimentação de pessoas armadas, disfarçadas e também fardadas que esperavam pelo trem que seguia de Campos para Niterói onde estava o criminoso mais famoso da época e que havia sido capturado, Mineirinho.

Brincávamos juntos em nossos quintais e até comíamos juntos. 

Ao voltar do colégio pegávamos carona num carrinho usado pela Leopoldina entregar encomendas que chegavam a cidade e era conduzido por um bom moço que apelidavam Zé Babal, que tinha um pequeno "desvio de cabeça" mas era manso e adorava juntar a meninada barulhenta no carrinho longo e forte para ele carregar até a estação.

Lembranças como a de ir para o Jardim e passar na padaria para comprar a merenda, sempre acompanhado por Leonora (afilhada de minha mãe e criada por meus pais). Era uma felicidade colocar uma garrafa de mineirinho na garrafinha da merendeira e sentir o cheirinho de pão doce com mortadela. 






Formatura do Jardim de Infância




O trabalho de meu pai exigiu que fossemos morar em Niterói e assim nos mudamos para o Fonseca em um apartamento. Meu irmão mais velho conheceu ali a Fernanda que viria ser sua primeira esposa. O meu irmão Ademir não se adaptou e voltou para Silva Jardim onde morou com meu tio José por um bom tempo.
Depois que terminou o antigo ginásio, resolveu não mais estudar e coincidiu de voltarmos a morar na Trindade, na casa que nasci.
Ali eu segui meus estudos, conheci os amigos de infância e adolescência.  

Vou seguir em mais postagens 



É Sobre... Perdoar & Esquecer

  "Perdoar"  significa libertar-se de ressentimentos e mágoas em relação a uma ofensa ou erro cometido por outra pessoa, ou por si...