Ser... Somente ser o que se é. A vida... Ah, a vida! Se soubéssemos o que ela é, o que nos reserva. "Um ser apenas", foi meu título em outra hospedagem. O mundo gira e a vida acompanha esse girar. Hoje somos e estamos onde amanhã poderemos voltar... (Dez, 25 - 2006)
O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano
Sem Nação
Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder.
A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam.
Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir.
AQUI JAZ BRASIL.
domingo, fevereiro 10, 2019
Retratando Retratos - Revendo Arquivos
Então me dou conta de que enquanto escrevo meu tempo se esvai como se nessa ampulheta, grão a grão, esgotando-se...
Uma busca incessante, a vida toda, pois ele move o mundo e, mesmo sabendo que não é tudo, que existem coisas mais sagradas e importantes, não há como não se render, trabalhar, conquistar, mover tudo e todos para conseguir sua parte, quanto maior melhor...
Um mundo sórdido, movido a ganância sem constrangimento, sem se ressentir... Orgulho e Egoísmo.
Duro e covarde mundo!!!
Injusto e impune, leva a atrocidades nunca vistas ou incrédulos como eu que não viverão esperanças de mudar...
Tantos nos fazem falta agora que se foram... Será que fomos assim tão merecedores dessa saudade???
Dói demais sentir falta... Falta de você mesmo, seu passado, a angústia de não viver tão bons e inesquecíveis momentos. Inesquecíveis.
Vivem em nós, vivem em mim sem saber se vivem em alguém mais.
Fato.
E como estará a minha cunhã-poranga goiana?
Será que melhor?
Melhor consigo mesma, melhor com sua dor, melhor e curada na fé de que isso vai passar, mais uma provação de guerreira?
É preciso enxergar com outros olhos a vida e suas peripécias... Enquanto podemos, claro.
Eu sempre quis pegar uma carona com quem faz da vida uma coisa simples, passa por cima de tudo e considera normal a dor, a perda, a morte...
Mas não estou sozinho...
Existe uma fórmula secreta para ficar ou estar de bem com a vida????
O mal sempre estará ao lado do bem... As vezes dentro dele.
Seguimos... Nada para aqueles grãos de areia na ampulheta e o caminho de todos está traçado.
Rumo ao infinito!!!!
domingo, janeiro 20, 2019
ADEUS, AMIGO!!!!
EITA MÊS DANADO!!!!
Nesta última terça-feira, tragicamente, ficamos sem um bom menino.
Atropelado no acostamento da rodovia que passa aqui perto do condomínio quando pedalava junto com amigos, como de costume. Fazia parte de um grupo.
Muito querido, professor, amigo de muitos amigos, ele deixa viúva uma menina que muito dependeu dele nos últimos anos por seu amor e dedicação na luta contra uma doença devastadora, um câncer de mama precoce.
Só hoje, depois de relutar, resolvi registrar aqui em meu blog.
Só hoje está caindo a ficha.
É como se não quisesse acreditar...
Era meu vizinho de condomínio.
Casado com uma prima de minha nora, estava sempre conosco em qualquer evento de família e foi dele a minha recepção ao convívio no condomínio. Na ocasião, bebemos umas cervejas e uns petiscos no quintal da casa de meu filho numa boa conversa acompanhado do sogro dele que, aliás, está muito sentido e dolorido com a perda.
Não tenho mais palavras.
Não queria nem escrever mas...
Falam que estamos a cumprir missões aqui nessa existência então, creio, você cumpriu com méritos a nossa vista, a vista de mortais que o admiraram, que o tinha em muita consideração.
Sua falta é imensa e marcante mas, posso afirmar, suas lembranças serão sempre boas.
Esse será o nosso consolo.
Nesta última terça-feira, tragicamente, ficamos sem um bom menino.
Atropelado no acostamento da rodovia que passa aqui perto do condomínio quando pedalava junto com amigos, como de costume. Fazia parte de um grupo.
Ciclista morre após ser atropelado no acostamento de rodovia em Itaboraí
Um ciclista morreu na manhã desta terça-feira após ser atropelado na
Rodovia Presidente João Goulart (RJ-116), em Itaboraí, na Região
Metropolitana do Rio. A vítima, identificada como Vitor Leal, era
professor de Educação Física e morava próximo ao local do acidente. De
acordo com testemunhas, ele pedalava no acostamento da via, com capacete
e equipamentos de segurança. Muito querido, professor, amigo de muitos amigos, ele deixa viúva uma menina que muito dependeu dele nos últimos anos por seu amor e dedicação na luta contra uma doença devastadora, um câncer de mama precoce.
Só hoje, depois de relutar, resolvi registrar aqui em meu blog.
Só hoje está caindo a ficha.
É como se não quisesse acreditar...
Era meu vizinho de condomínio.
Casado com uma prima de minha nora, estava sempre conosco em qualquer evento de família e foi dele a minha recepção ao convívio no condomínio. Na ocasião, bebemos umas cervejas e uns petiscos no quintal da casa de meu filho numa boa conversa acompanhado do sogro dele que, aliás, está muito sentido e dolorido com a perda.
Não tenho mais palavras.
Não queria nem escrever mas...
QUE DEUS O TENHA EM BOM LUGAR, MEU CARO VÍTOR!!!
Falam que estamos a cumprir missões aqui nessa existência então, creio, você cumpriu com méritos a nossa vista, a vista de mortais que o admiraram, que o tinha em muita consideração.
Sua falta é imensa e marcante mas, posso afirmar, suas lembranças serão sempre boas.
Esse será o nosso consolo.
domingo, janeiro 06, 2019
Janeiro.
Em 06 janeiro de 1994, depois de sofrer martirizada presa em seu próprio corpo, Deus enfim libertou a minha mãe... Em minha consciência ainda não entendo porque sofreu tanto.
Em 09 de janeiro de 2015 foi meu pai que nos deixou... Ele quis assim.
Acho que dá risadas da cara da gente sem ele por aqui a ajudar...
Em 13 de janeiro de 2016 quase foi a minha vez... Infartei sem saber e tenho hoje quatro stent's no peito.
Não era a minha hora, assim me confortam ou desdenham.
Tenho sentido a tristeza desses dias.
Tenho revisto a minha vida e me entediado a cada dia que levanto da cama, enxergo o sol quente desanimador e as mesmas lutas travadas comigo mesmo, sem saída ou vencedor.
Procurar um motivo para deixar de ser egoísta e saber melhor sobre a morte.
Um dia, seja qual for, ele chegará.
Em 09 de janeiro de 2015 foi meu pai que nos deixou... Ele quis assim.
Acho que dá risadas da cara da gente sem ele por aqui a ajudar...
Em 13 de janeiro de 2016 quase foi a minha vez... Infartei sem saber e tenho hoje quatro stent's no peito.
Não era a minha hora, assim me confortam ou desdenham.
Tenho sentido a tristeza desses dias.
Tenho revisto a minha vida e me entediado a cada dia que levanto da cama, enxergo o sol quente desanimador e as mesmas lutas travadas comigo mesmo, sem saída ou vencedor.
Procurar um motivo para deixar de ser egoísta e saber melhor sobre a morte.
Um dia, seja qual for, ele chegará.
segunda-feira, dezembro 31, 2018
Balanço Positivo... Estamos Aqui.
É hora de fazer um balanço do ano que termina.
Mas, se bem me lembro, nunca fui de executar tal tarefa ou por não ter saldo positivo ou por faltar interesse... Seria bem assim como um confessionário, diante de meus poucos leitores QUE INSISTEM EM NÃO SE MOSTRAREM, em não comentarem?????
Ah tá... Vou fazer de conta que eles (vocês) são de um regime de proteção ao terrorismo e sou suspeito do Al-Qaeda.
Sem contar os horrores do mundo, penso que 2018 passou em bons tempos.
A decisão e apoio de minha companheira, amiga e mãe avó de meus netos em bancar com suas economias a mudança para uma casa foi um ponto.
Meu médico cardiologista abandonou a todos e foi morar em Santa Catarina.
Minha saúde vai se aguentando em cima de minhas teimosias em não caminhar, o ganho de peso e o joelho que tentei operar por três vezes e não consegui.
Confesso que tenho medo agora que não tenho mais o Plano de Saúde que terminou em outubro e não há condições de adquirir e manter outro...
Me diverti bastante com o quintal e as plantas e acompanhei o Pedro crescer.
Em agosto, para minha surpresa, consegui a aposentadoria tão esperada por quem pagava o INSS como autônomo desde a saída do emprego e mantinha as contas com o montante da indenização, desde 2016.
Foi muito bom!!!! A grande vitória de um time pequeno sobre o grande campeão.
Então, coisas da vida que a gente não quer, meu bom amigo foi embora para sempre, deixou esses como eu aqui no trem da vida seguirem viagem e desceu rápido numa dessas estações... Golpe duro que ainda não assimilei.
Meu time mais uma vez salvou-se do rebaixamento por milagre.
Mas as esperanças desse tricolor aqui se renovaram no fim do ano com o novo técnico.
Boto fé que o Fernando Diniz vai fazer um belo trabalho com a garotada e revelar nomes além de superar expectativas. Ele foi um de meus ídolos nos últimos tempos.
Tem a Júlia, amiga virtual, linda que aprendi a admirar e gostar, que me trazia companhia e rendia boas risadas pela net, no G+ e depois no MeWe... Ela, coisas que só Deus pode explicar, que passou por muitos momentos de dor e perdas, agora lamenta estar doente aos 28 anos de pura beleza e jovialidade.
Eu, sem forças, decidi não mais ver suas lágrimas traduzidas em seus posts que cortavam o coração e não davam chances a uma palavra sequer de docilidade que fizesse apaziguar aquele coração.
Me perdoe, minha linda!!!
Sou um velho emotivamente fraco. Um amigo covarde e impotente diante de sua dor.
Quase neste fim de ano reencontrei amigos de longas datas e contamos muitos do nosso meio que já nos deixaram nesse tempo que ficamos longe um do outro. Lembranças...
Aí vem outro ano.
Esperanças, creio, nunca foram tão altas e caras como esse povo tem a partir de amanhã.
Eu, pessoalmente, tenho desafios a cumprir, superar.
Medos que ainda são os mesmos, vida monótona e prazer de amar que só vivem nas lembranças... Ainda penso nelas e nos bons momentos que vivi.
O meu Zahir (Paulo Coelho explica) já não sei de novo se ainda vive, se está bem, enfim, qualquer notícia que chegue até a meu coração.
Temos planos, todos nós.
Mas o futuro só Deus pode saber.
Que DEUS nos abençoe na esperança maior de que sua bondade nos permita sonhar com mais um ano... AMÉM!!!
Mas, se bem me lembro, nunca fui de executar tal tarefa ou por não ter saldo positivo ou por faltar interesse... Seria bem assim como um confessionário, diante de meus poucos leitores QUE INSISTEM EM NÃO SE MOSTRAREM, em não comentarem?????
Ah tá... Vou fazer de conta que eles (vocês) são de um regime de proteção ao terrorismo e sou suspeito do Al-Qaeda.
Sem contar os horrores do mundo, penso que 2018 passou em bons tempos.
A decisão e apoio de minha companheira, amiga e mãe avó de meus netos em bancar com suas economias a mudança para uma casa foi um ponto.
Meu médico cardiologista abandonou a todos e foi morar em Santa Catarina.
Minha saúde vai se aguentando em cima de minhas teimosias em não caminhar, o ganho de peso e o joelho que tentei operar por três vezes e não consegui.
Confesso que tenho medo agora que não tenho mais o Plano de Saúde que terminou em outubro e não há condições de adquirir e manter outro...
Me diverti bastante com o quintal e as plantas e acompanhei o Pedro crescer.
Em agosto, para minha surpresa, consegui a aposentadoria tão esperada por quem pagava o INSS como autônomo desde a saída do emprego e mantinha as contas com o montante da indenização, desde 2016.
Foi muito bom!!!! A grande vitória de um time pequeno sobre o grande campeão.
Então, coisas da vida que a gente não quer, meu bom amigo foi embora para sempre, deixou esses como eu aqui no trem da vida seguirem viagem e desceu rápido numa dessas estações... Golpe duro que ainda não assimilei.
Meu time mais uma vez salvou-se do rebaixamento por milagre.
Mas as esperanças desse tricolor aqui se renovaram no fim do ano com o novo técnico.
Boto fé que o Fernando Diniz vai fazer um belo trabalho com a garotada e revelar nomes além de superar expectativas. Ele foi um de meus ídolos nos últimos tempos.
Tem a Júlia, amiga virtual, linda que aprendi a admirar e gostar, que me trazia companhia e rendia boas risadas pela net, no G+ e depois no MeWe... Ela, coisas que só Deus pode explicar, que passou por muitos momentos de dor e perdas, agora lamenta estar doente aos 28 anos de pura beleza e jovialidade.
Eu, sem forças, decidi não mais ver suas lágrimas traduzidas em seus posts que cortavam o coração e não davam chances a uma palavra sequer de docilidade que fizesse apaziguar aquele coração.
Me perdoe, minha linda!!!
Sou um velho emotivamente fraco. Um amigo covarde e impotente diante de sua dor.
Quase neste fim de ano reencontrei amigos de longas datas e contamos muitos do nosso meio que já nos deixaram nesse tempo que ficamos longe um do outro. Lembranças...
Aí vem outro ano.
Esperanças, creio, nunca foram tão altas e caras como esse povo tem a partir de amanhã.
Eu, pessoalmente, tenho desafios a cumprir, superar.
Medos que ainda são os mesmos, vida monótona e prazer de amar que só vivem nas lembranças... Ainda penso nelas e nos bons momentos que vivi.
O meu Zahir (Paulo Coelho explica) já não sei de novo se ainda vive, se está bem, enfim, qualquer notícia que chegue até a meu coração.
Temos planos, todos nós.
Mas o futuro só Deus pode saber.
Que DEUS nos abençoe na esperança maior de que sua bondade nos permita sonhar com mais um ano... AMÉM!!!
Minhas Petúnias
Um dia, uma vontade em meio a plantas que visitava em um horto perto de minha casa: queria plantar desde a semente alguma coisa, alguma flor... Vida.
Bom, comprei sementes e preparei um canteiro.
Aí veio a surpresa do tamanho das sementes e, como podem ver acima, a imensa quantidade de 100 MILIGRAMAS.
As instruções dizem para colocar as sementes a uns 2 milímetros da superfície e cuidar... Putz!!!!
Antes de um mês essas coisinhas começaram a brotar. Tão minúsculas, frágeis mas estavam alí...
Agora era a hora de transplantar, ou seja, depois de quase três meses. E elas estavam ainda frágeis apesar de maiores e de crescerem juntas, em cada um dos quatro buracos que fiz com o dedo na terra.
A primeira leva não vingou a mudança... Não fui eu que fiz.
Depois de mais um tempo, chegou a minha vez e preparei um vaso só para elas, definitivo, de bom tamanho.
Acompanhei de perto a evolução e fiquei espantado nos últimos dias com o crescimento rápido até que...
Lindas, não são???
É quase como ter plantado uma árvore... Agora falta o livro.
quarta-feira, dezembro 26, 2018
NAMASTÊ!!!!
2006, 25 de dezembro.
Então meu cantinho amigo completa mais um ano!!!
Já são doze... Pré adolescente!!!!
Esse pai desnaturado que o deixou de lado por algum tempo, não usou seu ombro como fez muitas vezes para chorar e desabafar porém, não esquece seu aniversário.
A madrinha, com o seguir da vida e as voltas que essa dá, há algum tempo não sei notícias.
Minha primeira amiga virtual de quem muito me orgulho, respeito e admiro ficou impedida, por motivos fúteis mas muito relevantes de manter contato.
Um beijo grande Vivi!!! Meu e de seu afilhado...
Bom, eu teria muito para escrever por tanto que ora passo e por esse coração cheio querendo gritar as vezes... Vou tentar não ser muito longo e focar mais importante.
Vou repetir aqui que minha vida está registrada, que meu blog foi meu escape, meu ombro desde que me fiz recluso e encontrei a Net na hora certa.
Fiz parte da vida de alguém e alguém fez parte da minha... São e foram muitas.
Ainda tenho mistérios a desvendar, perguntas que nunca soube responder, a volta no tempo, os perdões... Ainda sobraram mágoas, apesar de tudo, apesar da distância, do tempo sem notícias, sem ver ou falar.
No dia 24 de dezembro, véspera de Natal, comemorava aniversário meu grande e inesquecível amigo Edinho.
Ele esperava esse evento como um presente maior da vida todos os anos. Reservava essa data especial preparado para esperar a presença de seus amigos o dia todo. Era sua satisfação de viver, sua meta. Ele vivia cada detalhe, cada música, cada um dos que lá se achegava.
Para mim, muita saudade e falta.
Pensando nele outro dia, vendo aquela alegria, ouvindo sua voz, seu sorriso sacaneando todo mundo, até me achei conformado em ir embora. É como se ele me dissesse para não ter medo, que seria legal, que a gente "vai se divertir"... Deus o tenha, meu amigo!!!
É seu primeiro Natal sem comemorar como fazia mas, com certeza, vc esteve presente no coração de todos aqueles que tiveram esses aniversários marcados em seu tempo por aqui.
Um beijo grande!!! Olhe por nós!!!
Mas quero focar no mais recente, no que queima ainda.
Me afastei de redes sociais como Facebook e fiz amigos em Google+ em dois anos pelo menos.
Talvez umas das primeiras "paixões" possa ter sido uma flor do cerrado, que conversou comigo pela primeira vez quando estava em Porto Seguro a passeio e só mostrava a silhueta esguia de um corpo bonito complementado por longos cabelos pretos... Uma menina que aprendi a respeitar para ter mais de sua amizade, de contatos. Uma goiana orgulhosa de suas raízes, suas terras e cachoeiras.
Uma menina mulher que viveu poucos anos ainda mas conseguiu feitos em sua carreira profissional e amorosa que comparo a sua beleza e inteligência.
Júlia Ju - assim vc a encontra no G+ e no MeWe ainda - aos vinte e oito anos tem histórias tão surpreendentes como doloridas, apaixonantes e "miseráveis" que ora, só de saber um pouco, me deixou a alma e o coração marcados.
Eu fazia de tudo para tirar dela o mal humor, arrancar risadas, saber que estava feliz.
Assim eram todos os meus dias na Net e ela me chamava "velhinho" carinhosamente porque adotei o Pernalonga como minha foto de perfil.
"Bom dia velhinho!"
"Boa noite velhinho!"
Quando, de um tempo para cá, ela começou a postar "dores" tiradas do fundo da alma, pensei que ainda seriam as lembranças duras da perda de um irmão e do seu marido em desastres de carro... Seu sofrer começou a escancarar uma nova fase. Uma fase de muitas lágrimas em cascatas de palavras sem que não houvessem palavras e presença para amenizar... Tentava entender, me calava ou marcava a postagem para que ela soubesse que eu estive ali, que estava com ela.
Um domingo pela manhã, recebi visita pelo chat no MeWe. Era Júlia.
Como eu não estava acostumado com o evento de chat, fiquei feliz e até apreensivo.
"Velhinho, preciso te contar uma coisa: descobri um câncer na mama e vou ter que passar por tratamento."
Sumiu o chão debaixo de meus pés, as palavras, diante de tão dura realidade enxerguei tantas lágrimas dos seus posts, tanto sofrimento e revolta deitadas no G+ e MeWe...
Daquele dia em diante, confortar era mais difícil ainda através de comentários. Não haveriam palavras, não haveriam forças, não haveriam sorrisos. Como amenizar um coração de uma menina que, mulher, sentia mais uma vez a dor em sua existência?
Eu ainda fiz parte dessas redes, únicas onde me divertia e passava um pouco o tempo, por mais um mês. Depois de tanta impotência resolvi sair... Fugi sim. Tenho minhas razões.
Estou sentindo muita falta dos convívios, de brincar com tantos e outros, de dar risadas.
É que não consigo superar uma parte da vida doer tanto ou mais que outra... Como se lhe dessem com uma mão e outra lhe arrancasse tanta coisa que vc exaurisse esperanças em buscar mais uma vez seguir. Queria poder não compreender aquele coraçãozinho...
Já tenho 61 anos. Estou mais perto de "ir embora", descer do trem da vida mas, não me conformo e luto, peço a Deus, rogo perdão todos os dias. Somos egoístas demais com essa coisa tão gostosa chamada vida. Como não fragilizar sabendo que tem uma doença que te vai impor dor, sofrer e arrancar de vc aos poucos a vontade de viver?
Júlia, meu amor por vc não é para ser entendido, mensurado.
Meu amor por vc é puro e de admiração.
Sua beleza, inteligência, carinho são presenças na minha vida.
Eu me senti fraco quando teria que ser forte suficiente para fazer algo por vc... Me perdoa, preciso me afastar.
Quem sabe um outro dia eu te encontre?
Pode ser no MeWe, no G+ ou por e-mail?
Quem sabe eu vá a Goiânia...
Então meu cantinho amigo completa mais um ano!!!
Já são doze... Pré adolescente!!!!
Esse pai desnaturado que o deixou de lado por algum tempo, não usou seu ombro como fez muitas vezes para chorar e desabafar porém, não esquece seu aniversário.
A madrinha, com o seguir da vida e as voltas que essa dá, há algum tempo não sei notícias.
Minha primeira amiga virtual de quem muito me orgulho, respeito e admiro ficou impedida, por motivos fúteis mas muito relevantes de manter contato.
Um beijo grande Vivi!!! Meu e de seu afilhado...
Bom, eu teria muito para escrever por tanto que ora passo e por esse coração cheio querendo gritar as vezes... Vou tentar não ser muito longo e focar mais importante.
Vou repetir aqui que minha vida está registrada, que meu blog foi meu escape, meu ombro desde que me fiz recluso e encontrei a Net na hora certa.
Fiz parte da vida de alguém e alguém fez parte da minha... São e foram muitas.
Ainda tenho mistérios a desvendar, perguntas que nunca soube responder, a volta no tempo, os perdões... Ainda sobraram mágoas, apesar de tudo, apesar da distância, do tempo sem notícias, sem ver ou falar.
No dia 24 de dezembro, véspera de Natal, comemorava aniversário meu grande e inesquecível amigo Edinho.
Ele esperava esse evento como um presente maior da vida todos os anos. Reservava essa data especial preparado para esperar a presença de seus amigos o dia todo. Era sua satisfação de viver, sua meta. Ele vivia cada detalhe, cada música, cada um dos que lá se achegava.
Para mim, muita saudade e falta.
Pensando nele outro dia, vendo aquela alegria, ouvindo sua voz, seu sorriso sacaneando todo mundo, até me achei conformado em ir embora. É como se ele me dissesse para não ter medo, que seria legal, que a gente "vai se divertir"... Deus o tenha, meu amigo!!!
É seu primeiro Natal sem comemorar como fazia mas, com certeza, vc esteve presente no coração de todos aqueles que tiveram esses aniversários marcados em seu tempo por aqui.
Um beijo grande!!! Olhe por nós!!!
Mas quero focar no mais recente, no que queima ainda.
Me afastei de redes sociais como Facebook e fiz amigos em Google+ em dois anos pelo menos.
Talvez umas das primeiras "paixões" possa ter sido uma flor do cerrado, que conversou comigo pela primeira vez quando estava em Porto Seguro a passeio e só mostrava a silhueta esguia de um corpo bonito complementado por longos cabelos pretos... Uma menina que aprendi a respeitar para ter mais de sua amizade, de contatos. Uma goiana orgulhosa de suas raízes, suas terras e cachoeiras.
Uma menina mulher que viveu poucos anos ainda mas conseguiu feitos em sua carreira profissional e amorosa que comparo a sua beleza e inteligência.
Júlia Ju - assim vc a encontra no G+ e no MeWe ainda - aos vinte e oito anos tem histórias tão surpreendentes como doloridas, apaixonantes e "miseráveis" que ora, só de saber um pouco, me deixou a alma e o coração marcados.
Eu fazia de tudo para tirar dela o mal humor, arrancar risadas, saber que estava feliz.
Assim eram todos os meus dias na Net e ela me chamava "velhinho" carinhosamente porque adotei o Pernalonga como minha foto de perfil.
"Bom dia velhinho!"
"Boa noite velhinho!"
Quando, de um tempo para cá, ela começou a postar "dores" tiradas do fundo da alma, pensei que ainda seriam as lembranças duras da perda de um irmão e do seu marido em desastres de carro... Seu sofrer começou a escancarar uma nova fase. Uma fase de muitas lágrimas em cascatas de palavras sem que não houvessem palavras e presença para amenizar... Tentava entender, me calava ou marcava a postagem para que ela soubesse que eu estive ali, que estava com ela.
Um domingo pela manhã, recebi visita pelo chat no MeWe. Era Júlia.
Como eu não estava acostumado com o evento de chat, fiquei feliz e até apreensivo.
"Velhinho, preciso te contar uma coisa: descobri um câncer na mama e vou ter que passar por tratamento."
Sumiu o chão debaixo de meus pés, as palavras, diante de tão dura realidade enxerguei tantas lágrimas dos seus posts, tanto sofrimento e revolta deitadas no G+ e MeWe...
Daquele dia em diante, confortar era mais difícil ainda através de comentários. Não haveriam palavras, não haveriam forças, não haveriam sorrisos. Como amenizar um coração de uma menina que, mulher, sentia mais uma vez a dor em sua existência?
Eu ainda fiz parte dessas redes, únicas onde me divertia e passava um pouco o tempo, por mais um mês. Depois de tanta impotência resolvi sair... Fugi sim. Tenho minhas razões.
Estou sentindo muita falta dos convívios, de brincar com tantos e outros, de dar risadas.
É que não consigo superar uma parte da vida doer tanto ou mais que outra... Como se lhe dessem com uma mão e outra lhe arrancasse tanta coisa que vc exaurisse esperanças em buscar mais uma vez seguir. Queria poder não compreender aquele coraçãozinho...
Júlia, meu amor por vc não é para ser entendido, mensurado.
Meu amor por vc é puro e de admiração.
Sua beleza, inteligência, carinho são presenças na minha vida.
Eu me senti fraco quando teria que ser forte suficiente para fazer algo por vc... Me perdoa, preciso me afastar.
Quem sabe um outro dia eu te encontre?
Pode ser no MeWe, no G+ ou por e-mail?
Quem sabe eu vá a Goiânia...
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É Sobre... Perdoar & Esquecer
"Perdoar" significa libertar-se de ressentimentos e mágoas em relação a uma ofensa ou erro cometido por outra pessoa, ou por si...

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A pergunta ao Google foi sobre existir eutanásia no Brasil... Não, a eutanásia não é permitida no Brasil: A eutanásia é considerada crime ...
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Então estou mais uma vez aqui. Cheguei a fazer dois rascunhos nesses últimos dias mas não completei o que queria escrever e deixei passar....