O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

segunda-feira, março 14, 2011

Nádia

Eu tinha uns dezesseis anos quando conheci Nádia.
De largo sorriso, cabelos compridos sempre presos deixando a testa livre e super simpática, extrovertida, a menina de 15 anos de pouco tempo, era algo diferente das que eu conhecia e convivia.
Apresentado pela Mariluci, colega de sala de meu irmão e vizinha da Nádia, a menina ouviu uma recomendação na minha frente que me assustou mais ainda: "olha lá o que vai aprontar..."
Nádia era bem "adiantada" em comportamento e maneira de ver a vida para aqueles anos 70.
Confesso que não me senti seguro diante de tanta beleza e tanta "liberdade" e não sabia bem como me comportar.
Coisas de garoto que ainda não havia tido contato com alguém mais nova, menina e avançada no campo de "namorar".
É claro que aqueles ainda eram anos 70, que haviam dificudades, que também os "avanços" ainda ficavam no arrochinho quando se conseguia lugar "seguro" para isso.


Nádia me deixava cada dia mais "apaixonado" e inseguro por seu comportamento moderno para sua idade.
Meu namoro era esperar por ela que vinha do colégio no fim da tarde, passava pela minha casa e acompanhá-la até perto da sua. Ali rolava uns beijinhos e só. "Até amanhã..."
Depois de algum tempo, como havia de ser, acabou.
Mas ela sempre que tinha oportunidade chegava como se tudo normal e nós fossemos namorados eternos.

A vida seguiu.
Eu já morava em Niterói e estava noivo, casamento marcado.
Nádia apareceu em minha porta do nada, sem que soubesse como.
O porque eu viria a entender mais tarde.
Ela estava linda como sempre ou mais com aquele vestido curto que era moda da época e também estava meio que nervosa, precisando de alguém que ajudasse em alguma coisa que não quis me contar.
Pedia que eu "voltasse" a namorar com ela, queria que eu ficasse com ela, dizia que eu era mais que ela imaginava... Não podia fazer nada a aquela altura dos acontecimentos.
Confesso que me assustei com a sua presença e pelo certo mistério além de seu pedido.
Mas também não haveria como voltar atrás em uma decisão tão séria como um casamento para poder ajudá-la, como ela queria que eu fizesse, além de não poder confiar em uma menina "tão avançada" que já "ficava" quando isso ainda nem se sonhava como vemos agora por aí.
Lembro bem que a fiz entrar num ônibus depois que parou de chorar (isso também foi assustador) porque não quis atender seus pedidos.

E não posso deixar de dizer que marcou aquele momento para mim. Nunca imaginaria que fosse ver aquela menina segura, moderna, risonha e bela "precisando" e chorando por mim.

Tempos depois, já casado e papai de pouco tempo, índo procurar um médico por causa de minha sinusite em pleno feriado de sol quente, passei por um rosto conhecido à beira da rua no bairro que morava.
A reação foi imediata quando o cérebro febril recebeu a imagem e a reconheceu: freada brusca e marcha à ré na velha Brasília branca ano 1973.
Aqueles cabelos compridos soltos e quase na cintura, a parte de baixo do corpo limdo enrolado em uma canga de praia e o sorriso ao ver quem parou por ela. Nádia estava linda como nunca.


De novo, a situação não me ajudava. Ela ia à praia e eu ao médico.
Só de ficar com uma linda mulher em meu carro já era inusitado para mim.
Mas eu tinha que fazer alguma coisa e acabei a levando e deixando na praia, em Niterói.
Conversamos um pouco nesse trajeto e trocamos números de telefones.

Alguns dias depois ouvi seu relato daqueles anos sem nos ver e entendi a causa de seu desespero da última vez qua a vi.
Por causa de seu pai ela saiu de casa com um namorado extraviado por aí e de carona foram para na Bahia.
Dormiam em casas por construir, viviam sabe-se lá como e só tinham a mochila e algumas peças de roupas.
Nesse tempo, nasceu uma menina que ela perdeu com alguns meses de vida e que era sua maior dor.
Nesse momento estava morando na casa de uma amiga de favor e estagiava na prefeitura do Rio. Para ir ao trabalho pegava "carona" nos ônibus e a maioria das vezes, em casa, comia feijão e um ovo que ainda era divido com a amiga e mãe dela.
Sorria de tudo e por tudo menos quando falava da menina que perdeu.
Me recriminou ao saber de mim o que fazia por minha família, de tudo que tinha e dava para eles. Disse-me "que eu estava acostumando mal a minha esposa".


Estávamos na cama de um motel e depois de conversarmos muito, fizemos amor como dois meninos de 15 anos.
Lembro que ela estava com fome e que paguei um lanche depois de saber quanto iria pagar pela minha conta e por meu dinheiro contado, emprestado por um amigo.
Já eram anos 80, ela estava mais linda que nunca, mesmo pasndo por tudo que passara e passava.



Em meu trabalho, brigávamos por melhores condições de salário depois de havermos sobrevivido a explosão e reconstruído a fábrica que trabalhávamos. Eu pensava em poder ajudá-la se tivesse um dinheirinho a mais.
Em meio a uma dessas reuniões nervosas com a chefia, precisei atender a um telefonema e fui "grosseiro" pedindo que ligasse depois... Era a última vez que ouviria a voz de Nádia.
Dia seguinte, ao ligar para ela, fiquei sabendo que acabara seu estágio, que mudaram os chefes políticos na prefeitura, consequências das eleições.

Levei muito tempo procurando por ela dentro de minhas possibilidades.
Fui muitas vezes ao bairro que morou, procurando por Mariluci para que me ajudasse.
Sofri muito por perder a chance de ajudar alguém que gostava.
Me senti o pior dos caras por tudo aquilo.

Alguns anos depois, num supermercado, a vi de novo.
Grávida, não sabia como evitar meu olhar que a perseguia e meu coração que disparado não conseguia deixar de fazer aquilo. Ela foi embora junto com alguém. Nem fez compras.
Mais alguns anos e a encontrei numa pizzaria.
O garotinho já devia ter uns 2 aninhos e seu marido me pareceu bem mais velho que ela.
Nos olhamos em silêncio por uns segundos e ficamos num "boa noite" por causa do olhar intrigado de seu marido, creio.
Eu não conseguia esconder meu nervosismo, minha alegria ou a mistura dos dois que não me deixavam nem mesmo engolir um pouco de água.


Em todos esses anos, sonho um dia encontrar com Nádia e poder pedir a aquela menina "avançada" um abraço apertado.
Acho que poderíamos contar tudo um ao outro dessa vida juntando os corações por ulguns instantes.

domingo, março 13, 2011

Domingo de Fla x Flu...

Ainda bem... Não perdemos para aquela cambada.
Mas o Flamengo sempre leva algo de ruim para meu tricolor e... Lá se vai o Muricy.
Ainda que muito bom, aguentou muito por aqui e usou da "estrutura" de trabalho para esconder a sua maior vontade: trabalhar perto de casa, dos seus e num clube grande, com a tal estrutura e uma garotada do maior quilate no futebol brasileiro.
É claro que só temos por agradecer ao grande cara por tudo que fez aqui no nosso timeco. Mas nada dura para sempre e então...



Boa sorte Muricy. E não podia ser melhor sorte treinar aquela garotada.

quarta-feira, março 09, 2011

kkkkk... É para lavar a cara de tanto rir!!!!

Reportagem no site Globo.com:

Picada de aranha peluda causa ereção de quatro horas


 
Diz a lenda que os amantes latinos são os mais fogosos do mundo. Se, entre os humanos, essa história, por enquanto, não passa de conto da carochinha, entre as aranhas, a máxima está se provando verdadeira. Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Georgia, nos Estados Unidos, descobriram um aracnídeo brasileiro que, com uma picada, é capaz de causar uma ereção de quatro horas de duração. Coincidência ou não, a criaturinha peluda atende pelo sugestivo nome de "Aranha Armadeira" (Phoneutria nigriventer).

A descoberta pode significar uma revolução no tratamento da disfunção erétil. Os cientistas acreditam que o veneno da aranha pode vir a servir como base para uma nova cura para o problema. Seria o fim das famosas pilulinhas azuis?

A reportagem segue mas eu reproduzo aqui alguns comentários da mesma:

"Cara, uma aranha peluda já faz isso, imagina uma lizinha!!! OOOOO dilicia! "

"DIFÍCIL E DEIXAR O PAU NA RETA PRA SER PICADO POR UM BICHO DESSES"

"Alguém sabe onde encontro essa aranha???? "

"Aranha pelada também causa isso. "

" Se for uma aranha novinha então!... hehehehe!!! "

" O que o homem faz por uma aranha!!!! "

" É..., não morre da picada mais vai morrer de tanto meter! "

" É picada ou "mordida" de aranha peluda ? A "boca" da aranha que eu pego, mode com força ! "

" Galera veja pelo lado bom, a picada dura alguns segundos, enquanto vc irá picar durante horas...obs desde que seja em outra aranha... "

Não precisa dizer mais nada...KKKKKKKKKK
Eu quase mijei de rir...  KKKKKK

quarta-feira, março 02, 2011

Devo e não nego.

Estou devendo um post ao meu irmão Sidy.


Ele, que admiro a capacidade de escrever sem pensar muito, não cumpriu o meu pedido (até fiz para ele um) de contar num blog as suas aventuras. São muitas e interessantes, creiam.
Mas não é pirraça. Estou querendo preparar uma coisa legal para escrever sobre o que me pediu.
Em conversa pelo telefone e aproveitando umas boas lembranças daquele momento, até "traçamos um roteiro" para a coisa fluir.
Mas ainda sinto falta de um argumento maior e de ilustrações convincentes.

Narrar uma passagem em que fui protagonista é um pouco "sinistro". Muito mais em se tratando de um gol, num jogo de futebol em que a jogada ficou marcada para nós da família Xavier.


Espere um pouco mais, meu irmão.


sábado, fevereiro 19, 2011

Meu presente

Uns presentinhos de aniversário que compartilho.
São coisas que gosto de ver e que traduzem algo para mim.

Este é o tema de 007 que mais gosto.


A música que ouvi hoje pela manhã.

A gatinha mais coisinha linda que vi na TV.

O beijo mais gostoso que vi no cinema.

Eu já falei assim....rsrsrsrsr

Da série: Difícil não chorar.

Foto (ou montagem) bem legal...

Aproveitem.
Pelo menos postei.

sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Presença

Frases & Fotografias

Será???


Minha mania...

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

5.4 e pegando no tranco...

Acho que me perdi fazendo a memória contar quantos anos fazem a minha, digamos, auto reclusão.
Foi depois de muitas burradas, erros, egoísmos, tropeços em caminhos mal escolhidos regidos tão somente pelo coração, pela paixão.
Quero culpar esse sentimento tão gostoso? Não, não quero.
Mas posso dizer que me perdi em querer dominá-la assim como já não lembro o tempo que passou com certeza.

E se me olho no espelho hoje, vejo um cara diferente.
Barrigudo, com bastante rugas, feio mesmo. Mais do que me sentia antes.


Confesso que tantas coisas deixei passarem por mim com o tempo, que não me vieram de bom grado. Uma sucessão de efeitos contrários a minha pessoa foram me afastando de tudo aquilo que mais gostava e que eram poucas.
Assim foram meu futebol aos domingos, meus "amigos", algumas poucas chances de aventuras (tsk, tsk...), meu barzinho preferido... Sabem aquela coisa que a gente sente "que não te querem por lá"?
Onde estava (e estava há longo tempo), fazendo as mesmas coisas de sempre, de repente virou confusão e comigo no meio...  Parei.

Mas... Onde é que estava mesmo????
Que chatice ficar velho, não? Nem escrever sobre você mesmo sai legal.

Bem. Há 54 anos, numa casa boa para época, construída por meu pai com todo orgulho, no bairro de Trindade, do município de São Gonçalo, no velho Estado do Rio de Janeiro (bem longe da fusão horrorosa com a Guanabara), aos 10 minutos do dia 19 do mês de fevereiro, pelas mãos do dr. Alberto Lontra, nascia esse camaradinha aí embaixo.


Minha mãe contava que não queria, que meu pai furou a camisinha (acho que foi por isso que já me "disseram" que fui seu melhor amigo em outra vida), que ela sofreu bastante no parto, que meu nome seria Marion (pode???) pois esperavam uma menina depois de meus dois irmãos. Temporão de 10 anos, caçula, tinha alguns privilégios mas também apanhei para caralho dos manos que quase me criaram, depois que meus pais se separaram.

Não sei definir muito bem a palavra "sorte" mas acho que não posso reclamar.
Males do ser humano, a gente sempre quer mais. Esquece de agradecer o que tem, o que teve.
Egoísmo rasteiro e barato que atinge a todos no sentido de "melhorar", a "sorte" me ajudou bastante até aqui.

E ainda ficam os "pecados" que a gente pensa que pode tirar... Já tentei contra minha própria vida, já ajudei a "não deixar" que alguém nascesse. Foram os piores? Não sei.
Dos 10 mandamentos, eu não roubei, não matei...



E ainda estou por aqui para escrever sobre mais um ano de vida.
Para tantas lembranças que não cabem na memória em tempo e espaço mais.
Para desejar coisas, temer por outras.
Para esperar algo mais de bom que tenho plena certeza virá.

E pensar que conheci o lápis, as esferográficas, as máquinas de escrever e agora ainda não sei bem o que é ipod, ipad...
Saber que vi o homem chegar a lua pela tv preto e branco...
Beatles... Here, There and Anywere.


É para ficar feliz mas eu não sei porque nunca gostei muito a não ser de um abraço e um beijo.
Nada de presentes, bolo e muito menos cantar parabéns. (Tem gente que gosta de BBB, né...rsrsr)
Acho que foi trauma de meus 6 anos (depois conto essa festa) ou do niver primeiro do Victor... Que vergonha!!!!

Ano passado, resolvi ganhar de presente um amiguinho. Lembram do pequenino Flokinho?
A sua e a nossa luta para salvá-lo da babesiose foi em vão. Doeu muito.




Mas valeu... Afinal, cheguei até experimentando bastante coisa que Deus pode me proporcionar.
Espero mais e acho que posso.
A novidade é que vou ser VOVÔ.
Quer presente melhor????

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Salários

O DELES

BRASÍLIA - No último dia de votação efetiva na Câmara, o plenário aprovou o projeto de aumento de 61,83% nos salários dos próprios parlamentares, de 133,96% no valor do vencimento do presidente da República e de 148,63% no salário do vice-presidente e dos ministros de Estado. O projeto iguala em R$ 26.723,13 os salários dos deputados, dos senadores, do presidente da República, do vice-presidente da República e dos ministros do Executivo. Esse é o mesmo valor do salário do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que serve como teto do funcionalismo público.

O novo salário entrará em vigor no dia 1º de fevereiro do próximo ano, quando os parlamentares eleitos em outubro passado tomarão posse.


Carinha feliz...
 
O NOSSO
 
À espera de cargos, base aliada promete aprovar mínimo de R$ 545

Brasília, 16 de fevereiro de 2011 - Diante da promessa de que irá ganhar os cargos que restam no segundo escalão do governo da presidenta Dilma Rousseff, a base aliada se comprometeu a aprovar nesta quarta-feira (16), na Câmara dos Deputados, o projeto de lei que reajusta o salário mínimo para R$ 545 contra as propostas de R$ 560 e R$ 600.




SENSACIONAL a charge!!!!!!
ADOREI!!!!!

A diferença do deles para o nosso é só de R$ 26.178,13... Fora os "ganhos".
Viu, 1,5 milhões de abestados e outros ADOS por esse Brasil afora!!!

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

DE FOGO, LUZ E PAIXÃO





















Composição: Marcelo e Ney Costa



Algumas letras de músicas, em sua retórica, faz-nos admitir coisas bem ligadas ao nosso coração...

terça-feira, fevereiro 08, 2011

À pedidos, por "Sentimentos".

Tudo bem... Faltou a PAIXÃO nos sentimentos do post anterior.


Sabemos que ela está antes da RAZÃO.
Sabemos que desperta as mais gostosas sensações de viver.
Sabemos que não sabemos explicar... Isto basta!

 Há a entrega... Não adianta lutar.

O mundo fica assim, não é?

 É bom demais sentir tudo que envolve a danada...

Mas depois (viu D. Onça), ela se transforma nesse outro sentimento...


E eu não queria lembrar.

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

É Sobre... Perdoar & Esquecer

  "Perdoar"  significa libertar-se de ressentimentos e mágoas em relação a uma ofensa ou erro cometido por outra pessoa, ou por si...