O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

quinta-feira, agosto 29, 2024

Equação Realista Para Meu Coração

 Existe a saudade.

Aquela que não deixa você esquecer de coração, em lembranças que não se apagam. 

Elas são as marcas que me trazem até aqui, até os dias que vivo. Uma esperança? Não mais...


Mas, ao sentir que são tantos anos sem um sinal, que passaram tão rápido que nem percebi, preciso me dar conta de que a realidade é meu desafio.
Dizem que a gente morre para as pessoas que não mais querem você, ou mesmo suas poucas lembranças, se ainda restarem.

Em pensei em saudades.
Mas se elas de mim não sentem, não existo. Estou morto e enterrado.



Não consigo pensar em ninguém que tenha ou possa ter saudades de mim...😕

Então, pela equação da vida onde nada sou ou faço parte, nem mesmo em lembranças, estou realmente morto. 
Nada sou mais.

Saudade + lembranças = vida

Ninguém se importa ou lembra de mim... Que dirá saudade.

quarta-feira, agosto 28, 2024

Minha Linda Prima... Única Em Ser

E bateu uma saudade tão grande...

Então, ao lembrar de uma prima por parte de mãe, eu voltei no tempo e o coração se encarregou de me dizer "quanto carinho!". A gente começa a voltar as memórias lá bem do fundo, de quando eu era bem pequeno e tinha dividido com meus primos de minha faixa de idade aquele imenso carinho, um sorriso e muita alegria por estarmos juntos. Era sem igual, agora vejo isso na simplicidade verdadeira de uma moça sempre linda, no seu jeito de ser e, por ser criada na capital, Rio de Janeiro.


Gávea anos 60

Edélis, Elza e Elma eram filhos de minha tia e madrinha Judite, irmã mais velha de minha mãe e bem diferente dela. Minha madrinha estava sempre de cara fechada, era séria demais e vivia ocupada, preocupada com as coisas a sua volta. Pavio curto demais.

As vezes, por ser ainda pequeno e pouco entender, eu acreditava que era porque ela era pobre ( ou se sentia assim) por morar num barraco do que chamavam favela, lá na Gávea, ponto final do troley bus que saia da Cinelândia. 

Onde eles moravam eram melhores as condições por se tratar de um bairro nobre a época.

Meu avô, um certo dia, me levou até a casa de minha madrinha.

Depois de um ônibus que levava mais de uma hora para fazer o trajeto até Niterói, as Barcas que fazia a travessia da baía de Guanabara, caminhar da Praça XV até o ponto do troley e ver as coisas diferentes do Centro da cidade grande, eu fiquei extremamente assustado com as faíscas e o barulho que os troleys faziam ao cruzar a rede elétrica que os faziam movimentar. Pareciam monstros! Grandes e soltando faíscas ruas afora, numa longa viagem até a Gávea. 


Como passa o danado do tempo!!!

Minhas primas eram bonitas meninas e regulavam idade com meus irmãos mais velhos que eu dez anos.

Elminha, era doce e pouco vaidosa, além de não sonhar muito e ter as realidades da mãe mais afloradas. Isso sem deixar de sorrir e brincar, simpatia e seriedade juntas.

Elzinha era mais dada a vida, aos sorrisos, ao agora, a vaidade e vontade de viver. Vivia querendo sair, fazer alguma coisa diferente, se divertir. Era vida, alegria. Tinha muito de meu padrinho Cirilo que não esperava nada da vida, nem se preocupava com nada ou com o tempo, vivia.

Eu tenho lembrança de uma foto que foi tirada na esquina da Avenida Amaral Peixoto, em frente as estação das barcas, tendo como fundo uma parede de tijolos de vidro, onde aparecem meu irmão Sidy e minha prima Elzinha, jovens, numa das vezes que vieram nos visitar e foram ao cinema em Niterói.

Mas o motivo que eu escrevo é a grata lembrança de ter alguém na família como Elzinha. Era de se emocionar ao reencontrar com a gente, estar com os seus parentes, no meio de nós.

Ela foi única! Nada igual aquela felicidade que nunca mudou, sincera saudade e alegria por estamos juntos.


Quando eu conheci, meu padrinho já era um homem com problemas de saúde e minha madrinha fumante e sempre zangada.

Meu primo Edélis quase não se via, pois trabalhava dia e noite em dois empregos. Era aquele carioca raiz, de trabalho e pouco lazer, barzinho conhecido perto de casa, cigarro e cerveja, cantando sambas e outras coisas da época. Assim, uma vez única, ele me levou com ele, quando eu já era adolescente e fui visitar minha madrinha. Meu padrinho foi embora e deixou saudades.

Edélis foi embora muito cedo e deixou um vazio grande para minha madrinha e uma filha linda, cópia fiel da Elzinha e afilhada dela, além da família numerosa que havia assumido.

Minha madrinha não demorou. Todos se foram com problemas cardíacos. Hereditariedade que levou minha prima Elza a nos deixar anos depois de muitos sustos e sofrimento. Linda e feliz, ela não poderia engravidar. Casou-se com um moço bom, que tinha meu nome. Raridade e coincidência.

Afastados, todos nós seguimos a vida e só ficávamos sabedores de alguma coisa tempos depois.

Elminha casou com bom moço, teve duas filhas e uma delas foi o elo de notícias via internet até que sumiu dos contatos que tinham. 

Então, ficamos sabendo que todos haviam partido. Minhas primas e seus maridos.

O que restou, salvo engano pois nunca mais se teve alguma notícia, foram os filhos de meu primo e de minha prima Elminha.

De toda família de minha mãe, somos os três filhos e três primos de meu falecido tio, irmão mais novo de minha mãe que faleceu novo também. Apesar de viverem no Rio, como os outros viveram, nada mais sabem da família de minha tia Judite ou do que restou.

O que tenho é só uma foto de minha prima Elzinha guardada. Foi de meu casamento.

É triste lembrar de um carinho de pessoa, de algo único em toda uma família e ter essa história de vida para contar... 😔


quinta-feira, agosto 22, 2024

Essas Palavras

 Em minha rotina de anos eu me vou rendendo ao tempo.

A vida passa rápido. Muito mais de meu ponto de vista que é de recolhimento, solidão em busca de paz.

Quando me vejo, corpo deteriorando pelo tempo - que é natural - mas sonhos que se findam em fundamentos da vida, de um passado recente que insiste em me esquecer e muito me deixa triste, enxergo também que a vida passou, está passando e pouco resta, na realidade desse mundo.


Em meus dias, tomo um tempo em orações com o padre Alex Nogueira, desde a pandemia apresentado pela Dra Mara, minha amiga de longas datas e bastante "peso" em sua vida. A Oração da Manhã, as novenas, quaresmas e os santos do dia... O Boa Noite, Meu Jesus antes de desligar o tablet às 2 da manhã, já na minha cama.

Sonho pouco. Dificilmente lembro de um sonho que sempre me é confuso em lugares e acontecimentos.

As vezes lembro somente de uma determinada pessoa, que não vejo mas sei que está ali, fazendo parte daquele pequeno momento. Sem lição, sem mostrar nada, sem me falar... Só a presença, que distingo mas não vejo até.

Esses dias me chegou a cabeça a minha mãe e seu martírio, grande e doloroso até partir dessa vida. E voltei a sentir por ela, porque tanta dor e sofrer não cabia aquela mulher. Ainda sofro e me apavora as situações de fim de vida em hospitais por aí. Já ouviram falar que "deveríamos morrer feito passarinho"? Sempre entendi que o passarinho apaga de repente e fim.


Eu fico sozinho muito tempo em meus dias. Acostumei com a solidão.

As vezes lembro meus amores e, ao me saber tão esquecido, me indagando o que sobrou de mim, penso em poucos dias que faltam e em meus desejos de vida, ora poucos e pelo cuidar dos meus.

Sem outra esperança, sonho com um prêmio de loteria que faria ajudar tantos quanto possível e, logicamente, aqueles que aceitarem. Sem rancor. Esse é meu direcionamento de viver. Minha esperança em dias melhores. Claro que peço perdão ao Senhor pelo materialismo, falta de fé e ingratidão mas, seria a forma de não mais ver os problemas que não consigo resolver. Ou isso ou a morte que é certa.

Por vezes acordo e então peço perdão a Deus... Tudo de novo. Realidades e rotinas. Os mesmos medos e esperanças, a mesma coisa, movimentos, tarefas e tudo igual até rezar e tentar novamente dormir.

Sair dessa realidade é tão bom as vezes...

Escrevo agora e nem sei porque.

É hora de seguir. Banho, jantar, TV e esperar as horas para levantar um corpo dolorido da sala e deitar em minha cama, como todos os dias. Esperanças de poder dormir, acordar e obter o perdão de Deus. ELE sabe que preciso dessa sua bênção porque peco em pensamentos e nessas palavras que agora escrevo.



terça-feira, agosto 20, 2024

Só Constando

 Então estou mais uma vez aqui.

Cheguei a fazer dois rascunhos nesses últimos dias mas não completei o que queria escrever e deixei passar.

Então, queria falar de meu Fluminense, num jogo épico, de uma noite mágica, de uma torcida sofrida pelos últimos resultados e pela sequência horrorosa: Fluminense 1 x 0 Palmeiras.

O Maracanã viveu uma noite de festa que só a torcida tricolor sabe fazer. Foi perfeito!

Eu quis postar o vídeo da FluTV com os bastidores onde as palavras de Felipe Mello foram cruciais para dar tudo certo como deu. Ele marcou a postagem que não fiz. Esse cara, não tem mais que jogar, só estar no grupo. Ele ganhou minha admiração e respeito. Fera!


A outra coisa que andou mexendo muito com minhas ideias foi o acidente com o ATR VoePass... Muito triste!

No mesmo instante que passava na TV um jogo da seleção feminina (cabaço) nas Olimpíadas as TVs estavam ao vivo cobrindo a sem adjetivos tragédia inexplicável.

Tantas coisas envolvidas. Tantas culpas, conjecturas, falação.

Sessenta e dois seres humanos que desapareceram em segundos deixando legados, história, planos, desafios e vida... Espera-se as "caixas pretas" dizerem alguma coisa. Mas nada vai mudar. Eles, suas vidas, seus planos, histórias foram-se nesse destino. Um minuto e pronto!

Já vi médico especialista afirmar que naquele minuto muitos já estavam desfalecidos e, por consequência, nada sentiram ou viram. Talvez, quem sabe, na bondade de Deus, este seria um alento.



E perdemos o Silvio Santos neste fim de semana.

Por sua história que agora toma conta das mídias, o grande homem que foi desfila gloriosamente em elogios e atos sempre de bom exemplo.

Pelo seu final de vida, suas escolhas, marcaram um país inteiro que conheceu o homem simples dos domingos da família brasileira que mudou muitas coisas, vidas, legados.

Ele soube transformar com seu suor, uma vida pacata em sonhos nunca sonhados, sem deixar de ser simples e bondoso.



Não vou falar de mim.

Não ando bem comigo mesmo. Por isso não escrevi esse tempo, esses assuntos e mais.

Sinto saudades.

Tenho sonhado e minha realidade cada vez mais me abraça, o que não é bom.

Seguimos em frente.

Não se fala mais do RS. Faz frio um ou dois dias e volta a fazer calor... Olhando o céu, no horizonte, pressinto que as coisas pro futuro que virá breve não agrada.

Temos que estar preparados - o que é muito difícil - para assombros da natureza. Assim penso e rogo a Deus que cuide de nós!

Amém!!!

É Sobre... Perdoar & Esquecer

  "Perdoar"  significa libertar-se de ressentimentos e mágoas em relação a uma ofensa ou erro cometido por outra pessoa, ou por si...